A suspensão dos atos que permitem a prescrição de multas ambientais, ponto que terá destaque no relatório final do escritório de transição do governo Lula, é mais um golaço internacional do presidente eleito.
A ideia é a de suspender o efeito de decretos e portarias antiambientalistas da gestão Bolsonaro, que aumentaram o desmatamento em vários biomas – mas especialmente na Amazônia -, numa decisão que terá importante repercussão positiva no exterior.
Atores internacionais olham com lupa a questão do Meio Ambiente no Brasil para conceder investimentos. Essa informação de que essas anulações constarão no trabalho final do grupo lulista foi revelada pelo Estadão nesta quarta, 30, e confirmada pela coluna.
O curioso é que o primeiro golaço internacional de Lula após as eleições foi justamente nessa área, ocasião em que a coluna adiantou que o presidente eleito iria oferecer o solo brasileiro para ser o estuário da COP-30. A conferência deverá desembocar mesmo por aqui em 2025.
Naquele momento, foi a deixa de que as promessas de campanha de combater firmemente o desmatamento serão cumpridas e que Lula não permitirá que atos bolsonaristas, que tinham objetivo de “passar a boiada” contra a fauna e a flora, permaneçam em sua gestão.
É a volta do Brasil como ator principal, e não mais como um pária, no tema mais relevante do século XXI.