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Novos estudos confirmam expectativas positivas de remédio para coronavírus

O remdesivir, da Gilead, chega ao final da primeira etapa de estudos e as notícias do fabricante animam mercado americano

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 abr 2020, 14h01 - Publicado em 29 abr 2020, 13h22
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  • Antes da abertura, o mercado americano já comemorava com altas das ações no futuro. O motivo do otimismo, comentado no mercado brasileiro nesta quarta-feira, 29, é que saíram dados positivos do potencial de tratamento do remédio remdesivir, da empresa Gilead Science. 

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    Os investidores oscilam porque ainda estão tentando digerir a forte queda de atividade nas últimas semanas, mas pelo menos há essa boa notícia. Havia saído o resultado de uma pesquisa desfavorável dias atrás, mas os novos dados são animadores.

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    O estudo é conduzido pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas e chegou ao fim da primeira etapa, disse o fabricante, elevando as expectativas sobre um potencial tratamento do coronavírus.

    Como mostrou VEJA desta semana, o remdesivir foi criado em laboratório há oito anos e aplicado em dois momentos. O primeiro, em 2012, no tratamento do surto de Mers, a síndrome respiratória do vírus identificada na Arábia Saudita. O segundo como terapia em casos de ebola registrados na Guiné, Serra Leoa e Libéria, entre 2013 e 2016.

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    A reportagem mostra que nos episódios da Mers houve uma freada na multiplicação do vírus em análises laboratoriais. Com o ebola, houve testes em humanos, mas os resultados foram decepcionantes. A esperança voltou a surgir recentemente, com um estudo da Universidade de Chicago com 125 doentes, sendo 113 deles com infecções respiratórias graves.

    Em um vídeo vazado pela Stat News, influente publicação americana do setor de saúde, a especialista em doenças infecciosas e líder dos ensaios clínicos, Kathleen Mullane, informava que, depois de iniciado o tratamento com o remdesivir, a febre dos pacientes caiu rapidamente e alguns deles saíram dos ventiladores um dia depois de tomarem o composto químico.

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    Segundo informou o site americano da TV CNBC, a onda de otimismo com a chance de um tratamento eficaz da Covid-19 resultou na alta de 1,6% nos contratos futuros da Dow Jones Industrial Average e 1,5% tanto nos da S&P 500, quanto nos da Nasdaq 100.

    O mercado financeiro também comemorou a elevação, ainda no pré-mercado, de 8,6% nas ações da Alphabet, gigante em tecnologia, e de 4,2% nas do Facebook. A Amazon ganhou 0,6%, enquanto a Apple subiu 1,7%.

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    O PIB dos Estados Unidos reduziu 4,8% no primeiro trimestre. Portanto, essas oscilações positivas representam também um alívio para a economia americana. Assim como em todos os países que enfrentam a pandemia do coronavírus, a reabertura do comércio vem sendo esperada ansiosamente nos EUA.

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    Para tentar dar esse passo rumo ao fim do isolamento social, cerca de cinco milhões de testes diários de coronavírus deverão ser realizados em breve, segundo anunciou o presidente Donald Trump em uma coletiva virtual nesta terça-feira (28).

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