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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Fernando Haddad finalmente dá uma grande resposta a Gleisi Hoffmann

... ou a nova afinação do ministro da Fazenda sobre o PT!

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 jan 2024, 10h17 - Publicado em 2 jan 2024, 09h50

O ministro da Fazenda começou o ano de 2024 afinando as cordas e mudando o tom do seu violão. Fernando Haddad finalmente respondeu à altura a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e a ala política que o criticou reiteradamente pela condução da economia em 2023 – ainda que o ex-prefeito de São Paulo tenha colecionado mais vitórias do que derrotas no período.

“Olha, é curioso ver os cards que estão sendo divulgados pelos meus críticos sobre a economia, agora por ocasião do Natal. O meu nome não aparece. O que aparece é assim: ‘A inflação caiu, o emprego subiu. Viva Lula!’ E o Haddad é um ‘austericida’. Então, ou está tudo errado ou está tudo certo. Tem uma questão que precisa ser resolvida, que não sou eu que preciso resolver”, afirmou o ministro da Fazenda ao jornalista Alvaro Gribel.

É difícil discordar de Haddad neste ponto.

De fato, como completou o ministro da Fazenda, “não dá para celebrar Bolsa, juros, câmbio, emprego, risco-país, PIB que passou o Canadá, essas coisas todas, e simultaneamente ter a resolução que fala ‘está tudo errado, tem que mudar tudo’”.

A verdade é que Haddad jogou panos quentes na ocasião, mas está chateado com a resolução aprovada pelo PT em dezembro de 2023, quando o partido afirmou ser preciso “se libertar urgentemente da ditadura do Banco Central ‘independente’ e do ‘austericídio fiscal’”.

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Era do ministro da Fazenda que Gleisi Hoffmann e a ala “desenvolvimentista” do PT, a mesma que levou o Brasil a uma recessão sem precedentes durante os anos Dilma, falava.

Com Fernando Haddad respondendo de forma clara, o jogo político fica menos míope (ou embaçado, para não ofender aqueles com esse problema de vista). 

Até porque, além de colocar o nome de Lula como certo para 2026 na entrevista, o ministro da Fazenda jogou a bola nos pés do presidente ao dizer que “tem uma questão [interna do PT] que precisa ser resolvida e não [é ele] que precisa resolver”.

Agora, é esperar o líder máximo do PT arbitrar sobre as rusgas internas do petismo. A coluna vai cobrar isso em 2024.

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