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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Ciro Gomes ataca artistas e pede que sejam tratados como ‘inimigos’

Brigado até com o irmão senador e cada vez mais isolado, o ex-governador do Ceará agora mira classe que tem ajudado a democracia brasileira

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 jun 2024, 17h43 - Publicado em 12 jun 2024, 13h58
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  • AME9957. SAO PAULO (BRASIL), 26/09/2022.- El candidato a la Presidencia de Brasil, Ciro Gomes, participa en una rueda de prensa hoy, en Sao Paulo (Brasil). El laborista Ciro Gomes anunció este lunes que mantiene su candidatura a la Presidencia de Brasil y denunció una campaña "inmoral" que exige su renuncia para favorecer al mandatario Jair Bolsonaro o al expresidente Luiz Inácio Lula da Silva. EFE/ Fernando Bizerra
    O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes - (Fernando Bizerra/EFE)

    Em mais um episódio de verborragia, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes afirmou, em sala de bate-papo de uma rede social, que os artistas brasileiros devem ser entendidos como “inimigos” por fazerem parte do “sistema”.

    O político do PDT usou referências bíblicas em sua fala e disse que uma venda foi tirada dos seus olhos sobre os representantes da classe artística, que “aviltaram a política” e são de “quinta coluna”. Ciro também disse ter sido “enganado” por eles em relação ao comprometimento com o país.

    “Esses artistas, intelectuais comerciais ou os esportistas […] são do sistema. Eu estava enganado, eles são contra nós, eles são quinta coluna, usurparam o nosso discurso, falam de Brasil, falam de pobre, mas eles são as pessoas que já aviltaram a política. […] Então não adianta nada, essa turma tem que ser entendida como inimiga”, afirmou o ex-governador nesta terça-feira, 11.

    Conhecido por ter uma linguagem inconsequente, machista e violenta, Ciro Gomes disse que se esforçou muito para estar com eles. “Estava um tempo todo me esforçando, indo na casa dos caras, uma hora explicando a economia e no fim termina e eles dizem ‘vai legalizar minha maconha’, percebe?”.

    O ex-governador que tem se comportado cada vez mais como Jair Bolsonaro, político que sempre buscou holofotes falando absurdos, continuou o seu discurso contra o segmento da seguinte forma: “A questão do artista como papel de transformação social é insubstituível. Sabe o que aconteceu no Brasil? O esforço de cooptação, de anestesia, de suborno que o lulopetismo produziu faz com que nós tenhamos […] intelectuais e artistas relativizando a esculhambação, as concessões, a corrupção”.

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    Em outro trecho da live, Ciro Gomes citou nominalmente a produtora Paula Lavigne, dizendo que ela não quer saber de “saúde pública”. “Você acha que Paula Lavigne quer saber de saúde pública? Ela tem seu plano de saúde nos Estados Unidos” (a coluna procurou a artista perguntando se ela vai se manifestar).

    Se colocando numa posição superior a tudo e a todos (como de costume), o ex-governador ainda chamou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o ex-presidente Donald Trump de “múmias paralíticas”. Afirmou também que o presidente da França, Emmanuel Macron, fez uma “jogadinha” ao “não respeitar o resultado das eleições” quando dissolveu o parlamento após a vitória da extrema-direita no pleito para o parlamento europeu.

    Antes de pedir que artistas sejam tratados como “inimigos”, o que pode alimentar até casos de violência contra a classe, a última aparição política de destaque de Ciro foi a briga com o senador Cid Gomes, seu irmão mais novo. Nem mesmo a família tem aguentado o ex-governador e ex-ministro…

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