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Matheus Leitão Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Bolsonaro teve que mudar uma atitude no caso Bruno e Dom

Twitter usado para piadas teve que dar espaço para mensagem solidária

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 jun 2022, 10h02 - Publicado em 17 jun 2022, 21h31
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  • A tragédia terrível envolvendo a morte de Bruno Pereira e Dom Phillips obrigou o presidente Jair Bolsonaro a dar um passo atrás em sua estratégia de campanha.

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    O mesmo Twitter usado massivamente por ele para lacrar e fazer piadinhas teve que abrir espaço para uma mensagem de solidariedade às famílias de Bruno e Dom, algo inimaginável. “Nossos sentimentos aos familiares e que Deus conforte o coração de todos”, escreveu o presidente.

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    Bolsonaro teve que ceder, mas não foi por vontade própria. A pressão internacional sobre o governo no caso foi grande e o presidente se viu obrigado a dizer algo que não fosse uma ironia ou deboche.

    Antes da confirmação da morte, ele chegou a dizer que Bruno e Dom estavam em uma aventura “que não é recomendável que se faça”. Um completo absurdo.

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    A tragédia pega em um calcanhar de Aquiles de Bolsonaro: sua insensibilidade diante da morte, como aconteceu na pandemia, teve que dar lugar a uma mensagem solidária.

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    Além disso, é inegável que Bolsonaro incentivou o crime na região da Amazônia diminuindo a importância dos indígenas e dando espaço a garimpeiros e traficantes.

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    A postura do presidente mudou principalmente porque estamos em ano eleitoral.

    Bolsonaro voltou a investir no personagem lacrador que deu certo em 2018. Como mostrou uma reportagem da Folha escrita pelas jornalistas Thaísa Oliveira e Marianna Holanda, o presidente ganha engajamento quando ironiza declarações de artistas, como Anitta, e quando faz piada sobre seus adversários políticos.

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    O plano deu certo em 2018, mas agora Bolsonaro tem contra si um ponto fundamental: em sua campanha há quatro anos, não era ele que estava na presidência, ou seja, os problemas do país não eram colocados na sua conta. Agora, depois de 3 anos de um governo péssimo, ele precisa administrar as críticas enquanto tenta usar a “lacração” para minimizar seus graves erros.

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