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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Barraco no WhatsApp do partido de Bolsonaro é nova vergonha nacional

Ou… Bem-vindo à oposição, líder da extrema direita 

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 Maio 2024, 00h21 - Publicado em 11 jul 2023, 13h14
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  • O candidato a Presidência Jair Bolsonaro participa por telefone das manifestações ocorridas neste domingo em várias cidades brasileiras
    O candidato a Presidência Jair Bolsonaro participa por telefone das manifestações ocorridas neste domingo em várias cidades brasileiras (Reprodução/Youtube)

    Imaginem, eleitores, a seguinte cena insólita. 

    Adultos, com mandatos públicos – eleitos pelo voto para representarem parcelas grandes da sociedade -, sendo silenciados em um grupo de WhatsApp pelo administrador porque estavam brigando, xingando e acusando-se mutuamente.

    Esse é o dia comum no Congresso Nacional brasileiro em 2023, ano em que 62,9 milhões de brasileiros são pobres e lutam para se alimentar.

    O Brasil é um país de injustiças. Com isso, já nos acostumamos (e parecemos, em alguns momentos, anestesiados com elas).

    Mas, aqui e acolá, parece que a ficha cai. Estamos fadados a uma coisa: ser surpreendidos com injustiças que nos ferem naquilo que nos é mais valoroso.

    O caso da crise do WhatsApp no PL, partido de Jair Bolsonaro, é mais uma dessas tristes situações.

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    Enquanto um deputado escrevia que o colega de mandato deveria ser expulso do partido, cheguei a pensar se os parlamentares desse “virtuoso” (contém ironia) grupo não deveriam responder no Conselho de Ética. 

    E por quê? 

    O Brasil não precisa de mais disputa ideológica, e sim de medidas extremas para combater a fome em um país continental, com todos os partidos unidos em um só propósito: melhorar a vida dos mais necessitados.

    Mas com a política não funciona assim e nunca funcionará: falemos dela como ela é. 

    A briga do WhatsApp do PL não é somente uma discordância sobre a reforma tributária. É mais profundo que isso. Trata-se de um sintoma de uma coisa muito maior. 

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    É uma baita crise de identidade do partido – e da direita brasileira como um todo, que nunca soube ser oposição na história deste país.

    Em meio ao desafio de aprender o que PT nasceu sabendo fazer, essa mesma direita sofreu sucessivos revezes. Entre eles, o mais importante: ter um ex-presidente inelegível por ser um golpista de carteirinha.

    Pior: o mesmo Jair Bolsonaro não consegue demonstrar capacidade de liderança. 

    Ou vocês acham que, se tudo isso fosse no PT, o Lula não resolveria até que fosse consolidada uma posição comum entre os parlamentares do partido? Claro que faria. 

    Bem-vinda à oposição, extrema direita.

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