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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Alexandre de Moraes ajuda governo Lula na CPI do MST

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 Maio 2023, 20h38 - Publicado em 23 Maio 2023, 20h19

A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, sobre uma investigação contra o deputado Luciano Zucco roubou a cena no primeiro dia da CPI do MST, grande aposta da oposição para desgastar o governo Lula.

Em uma CPI onde os governistas são minoria, a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) fez uma jogada de mestre ao apenas informar ao colegiado que Zucco, presidente da Comissão, voltara a ser colocado no foco do inquérito dos atos antidemocráticos.

Foi o bastante.

O tenente-coronel cortou o microfone da colega parlamentar, gerando constrangimento com o fato de que, além de investigado como patrocinador de atos golpistas, não sabe o regimento da Câmara. É que Zucco não poderia cortar o microfone de Sâmia naquele momento.

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A ação acabou gerando um interminável bate-boca e dominou o debate (saiba como foi aqui) quando Brasilia quase inteira olhava para os trabalhos da Comissão.

Ruim para a oposição, que mesmo tendo quase 20 das 27 cadeiras do colegiado, não conseguiu emplacar o discurso de “movimento de marginais e bandidos”, de “movimento de crime no campo” ou o da “ligação [dos sem terra] com as Farc”.

Ao menos no primeiro dia.

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Nos corredores, já se falava até em destituir Zucco do cargo de presidente da CPI.

Se a estratégia bolsonarista é a de mostrar uma ligação promiscua do PT com o MST – gerando constrangimento para Lula quando o grupo voltou a realizar invasões desorganizadas -, seus parlamentares terão que fazer melhor do que isso.

A estratégia política não pode ruir apenas por conta de um despacho de Alexandre de Moraes. Mesmo que a decisão seja sobre o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito.

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