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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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A segunda grande vitória de Lula contra Campos Neto

Ou... o presidente da República venceu uma batalha, mas não a guerra que trava com o chefe do Banco Central

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 Maio 2024, 23h03 - Publicado em 2 ago 2023, 23h46

Em um dia de “tiro, porrada e bomba” na política — segundo um importante palaciano da capital –, Lula ganhou uma batalha, mas não a guerra que quer tanto vencer.

A queda dos juros em 0,5 é um movimento do Comitê de Política Monetária que, entre outros fatores, acontece em reação a tudo que o presidente da República tem almejado.

Lula gostaria de um crescimento econômico como no seu primeiro mandato. Isso provavelmente não acontecerá. Então ele buscará o mais próximo possível, e colocará o restante da culpa no governo anterior. Política como ela é.

O dia começou assim: o presidente e a deputada Gleisi Hoffmann partiram para o ataque antes de o Copom divulgar o comunicado com a redução na taxa Selic

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Enquanto Lula bradava que Roberto Campos Neto não entende nada de Brasil e Gleisi chamava o presidente do Banco Central de bolsonarista que causa prejuízos terríveis ao país, Fernando Haddad tem mantido um tom moderado.

“Esse rapaz que está do Banco Central, me parece que ele, não sei do que ele entende, mas ele não entende de Brasil e não entende de povo. Então tem uma lógica, eu não sei a quem que ele está servindo. Aos interesses do Brasil não é”, disse Lula, apontando para ontem.

“Qualquer que seja o número, o esperado início do corte dos juros pelo Copom virá com um atraso injustificável. O BC do bolsonarista Campos Neto causou um prejuízo terrível ao Brasil por impor há mais de um ano a maior taxa de juros do planeta. Fazem a política econômica que foi derrotada nas urnas”, completou Gleisi, apontando para hoje e para a nova batalha dessa guerra.

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Já o ministro da Fazenda — esse, porém, que está fazendo o papel de “good cop” — teceu comentários sobre amanhã e mantém “um diálogo de altíssimo nível (com o Banco Central), a começar pelo presidente Roberto Campos Neto”. 

Até que Haddad tem razão em completar que “é assim que se constrói”. Claramente, não é nessa pegada escolhida por Lula e Gleisi. 

Em junho, escrevi na coluna que Campos Neto havia perdido até o apoio no Senado, e que ele tinha a chance de mudar o anúncio até agosto, exatamente nesta reunião. 

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O presidente do Banco Central fez exatamente isso ao concordar com o primeiro corte da taxa básica de juros em três anos. 

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