A mensagem de esperança para o 8 de janeiro, por Fabrício Carpinejar
Em pequeno texto enviada à coluna, o poeta das palavras traz uma lição otimista para democracia - um ano após a tentativa de golpe
Um ano depois da tentativa de golpe orquestrada pela extrema-direita, o escritor Fabrício Carpinejar acredita que o 8 de janeiro pode ser enxergado de uma outra forma. “A data ainda é vista com medo e desconfiança, a tentativa do golpe, mas deveria ser entendida com esperança e confiança, a derrubada imediata do golpe”.
Na mensagem enviada à coluna sobre o dia em que o país testemunhou a destruição da sede dos Três Poderes, o poeta lembrou a força da democracia brasileira, que resistiu aos últimos anos com crises institucionais em série. “Não se derruba a democracia com um único 8 de janeiro. São necessários vários e por dias seguidos. É o que percebemos pela experiência da Venezuela, por exemplo”.
Abaixo a íntegra da mensagem enviada por Carpinejar à coluna:
“A data ainda é vista com medo e desconfiança, a tentativa do golpe, mas deveria ser entendida com esperança e confiança, a derrubada imediata do golpe. Foi o maior teste da nossa democracia em 60 anos. Sim, o golpe militar de 1964 já é sexagenário. Não se derruba a democracia com um único 8 de janeiro. São necessários vários por dias seguidos. É o que percebemos pela experiência da Venezuela, por exemplo”.