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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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A estratégia por trás da mudança de rota de Lula

... sobre a Venezuela!

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 10h56 - Publicado em 29 mar 2024, 16h30
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  • O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante lançamento da Seleção Petrobras Cultural (23/02/2024)
    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva  (Wagner Meier/Getty Images)

    Ao classificar como “grave” o impedimento de uma opositora do regime chavista de Nicolás Maduro de se inscrever para a eleição na Venezuela, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma mudança de rota significativa sobre o país vizinho.

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    Mais do que destoar de um alinhamento histórico que o petista mantém com o regime desde antes de assumir a presidência pela primeira vez, em 2003, Lula está pensando na política doméstica, segundo informado à coluna.

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    O presidente brasileiro, na verdade, faz uma estratégia de comunicação para tentar reverter o aumento da desaprovação ao seu governo, que tem sido revelado nas últimas pesquisas divulgadas pelos mais variados institutos.

    O primeiro movimento dessa estratégia ocorreu com a nota do Itamaraty, que repudiou a não inscrição da candidatura da opositora de Maduro nas eleições, que acontecerão no próximo mês de julho.

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    Essa nota foi imediatamente respondida de forma bastante agressiva pelo Ministério das Relações Exteriores da Venezuela, que, inclusive, colocou à baila “o imperialismo americano”, dizendo que a nota parecia que havia sido ditada pelos Estados Unidos.

    Criou-se neste momento uma enorme expectativa para ver como o presidente Lula trataria de qualquer tema relacionado à Venezuela já que, pela primeira vez em anos – com o Brasil sob um governo de esquerda – houve um atrito diplomático entre os dois países.

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    Foi neste momento em que Lula, durante a visita do presidente francês Emmanuel Macron, resolveu classificar como grave a não inscrição de uma candidata que representa legitimamente a oposição ao governo ditatorial venezuelano, que já mantém o poder de forma violenta desde o século passado.

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    É preciso lembrar que Lula foi eleito por uma frente ampla que uniu lideranças de esquerda, de centro e até de centro-direita contra o bolsonarismo, à medida em que estava óbvio que havia um projeto antidemocrático para o país, com uma nova tentativa de golpe.

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    Uma parte desses atores – da população de centro que acabou voltando em Lula contra Bolsonaro arrastado por essa frente ampla – é totalmente contra o alinhamento de Lula com a Venezuela.

    Sempre achou, inclusive, contraditório o fato de o petista, que faz inúmeros discursos valorizando a importância da democracia, não se posicionar contra as torturas e mortes de opositores na Venezuela.

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    É esse público que Lula agora quer reconquistar com a mudança de tom sobre a Venezuela e Maduro.

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