A decisão do CNJ que agrada André Mendonça
Conselho aprovou política para que a liberdade religiosa seja respeitada nos corredores e gabinetes de todos os tribunais brasileiros
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou, nesta terça-feira, 14, a Política Nacional de Promoção à Liberdade Religiosa e Combate à Intolerância no Poder Judiciário.
Em síntese: determina que a liberdade religiosa seja respeitada nos corredores e gabinetes de todos os tribunais brasileiros.
Ou seja, colocando ordem na casa… e, coincidentemente, quando o terrivelmente evangélico André Mendonça entra para o STF Supremo Tribunal Federal (STF).
“O Estado brasileiro é laico e garantidor de todas as liberdades de consciência e de crença e as religiões, enquanto manifestações culturais, devem ser protegidas em razão do pluralismo cultural”, diz o ministro Luiz Fux, presidente do CNJ.
Há quem diga no Conselho que trata-se de uma “política de boas vindas” para André Mendonça. Mas é pura “maldade” essa afirmação.
O CNJ determina que a liberdade religiosa seja respeitada dentro dos tribunais brasileiros. A medida já estava em debate no Observatório dos Direitos Humanos do Poder Judiciário, que tem o objetivo de promoção e respeito da liberdade religiosa e do direito de não ter religião.