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Por Marcela Rahal
Jornalista, repórter e apresentadora. Blog de informação e análise do cenário político nacional
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“Não se pode ter mais militar no Ministério da Defesa”, diz Gilmar Mendes

Em entrevista a VEJA, ministro do STF criticou a atuação do ex-ministro Paulo Sérgio Nogueira, general do Exército, que participou de reunião golpista

Por Marcela Rahal Atualizado em 21 fev 2024, 12h17 - Publicado em 21 fev 2024, 12h01

O ministro do STF Gilmar Mendes afirmou ao programa Ponto de Vista, de VEJA, que a presença de um militar no Ministério da Defesa no governo de Jair Bolsonaro foi um equívoco. O decano da Suprema Corte se referia ao general do Exército Paulo Sérgio Nogueira, que participou da reunião, com o ex-presidente e ministros, investigada pela PF sobre a tentativa de golpe.

“Não se pode ter mais militar no Ministério da Defesa. Foi um grave erro ter admitido isso. Isso deveria ser alterado por emenda constitucional, porque nós vimos o ato de servilismo que ele demonstra [Paulo Sérgio]. O que essas pessoas que tinham funções públicas estavam fazendo nessas reuniões? Que tipo de trama havia?”, questionou Gilmar. O magistrado ainda sugeriu que isso fosse alterado por emenda constitucional.

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Segundo a PF, o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira comparou o Tribunal Superior Eleitoral a um “inimigo”, e sugeriu durante essa reunião, em julho de 2022, uma maior presença das Forças Armadas para garantir a reeleição do ex-presidente.

“Para encerrar, senhor presidente, eu estou realizando reuniões com os comandantes das Forças quase que semanalmente. Esse cenário, nós estudamos, nós trabalhamos. Nós temos reuniões pela frente, decisivas para a gente ver o que pode ser feito; que ações poderão ser tomadas para que a gente possa ter transparência, segurança, condições de auditoria e que as eleições transcorram da forma como a gente sonha”, afirmou o general.

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Mendes acredita que o importante é que as autoridades presentes na reunião expliquem as falas que foram gravadas e que “tipo de trama” havia ali.

“Estavam propondo uma ruptura da ordem constitucional [na minuta golpista]. Eu acho que aquela reunião é talvez um dos momentos mais baixos da República, e falo da República iniciada em 1889. E é também uma chance de nós refazermos algumas instituições, discutirmos por que este envolvimento político de grupamentos militares nessa seara, em searas tipicamente políticas. Qual é o sentido de fazer-se manifestação em quartéis para intervenção do Exército? Não se legitima, o Exército não tem título para intervir”,  completou.

Assista à entrevista completa abaixo:

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