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Um contra e outro pró-Bolsonaro: os dois senadores mais populares da CPI

Marcos Rogério (DEM-RO) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) são os que mais viralizam nas redes sociais em razão de suas atuações na comissão do Senado

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 jul 2021, 17h16 - Publicado em 12 jul 2021, 16h23

Não importa se é contra ou a favor do governo de Jair Bolsonaro. Na lógica das redes sociais, o que vale é não ficar em cima do muro, ter posições incisivas, entender o seu público-alvo e estar presente em praticamente todas as polêmicas levantadas durante a CPI da Pandemia, que chega agora a sua décima semana.

Os senadores Marcos Rogério (DEM-RO) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) lideram absolutos o índice de popularidade digital produzido pela consultoria Quaest, que calcula o número de seguidores, comentários, curtidas, compartilhamentos e reações positivas e negativas dos posts dos parlamentares. Na média da última semana, calculada entre 1º e 8 de julho, o governista Marcos Rogério alcançou o índice de 72,83 — para efeito de comparação, antes da CPI, ele tinha uma marca de 20,76. Já o opositor Randolfe Rodrigues chegou a 57,29 ante o registro de 38,69 no período pré-comissão.

Os dois aparecem bem na frente do presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), e do relator Renan Calheiros (MDB-AL), que tem 31,7 e 29,59, respectivamente.

Um dos mais atuantes na defesa de Bolsonaro na CPI, Rogério não costuma deixa passar uma crítica ao presidente sem dar uma resposta, sendo o autor de posts e vídeos que mais viralizam entre os perfis bolsonaristas — geralmente, falando sobre como ele tem “desmontado” e dado uma “traulitada” na narrativa dos opositores do governo. Com experiência de mais de dez anos como jornalista e evangélico da Assembleia de Deus, o senador ganhou protagonismo ao dizer que vai apresentar um relatório paralelo da CPI, pedindo o indiciamento de pessoas que, no seu entender, levantam “calúnias falsas” contra o governo. O senador do DEM também tem encampado outras pautas que não se restringem à CPI e são caras ao bolsonarismo, como a defesa do voto auditável e os ataques à esquerda. Outros parlamentares governistas, como Eduardo Girão (Podemos-CE), com 31,3, e Ciro Nogueira (PP-PI), com 18,5, estão bem longe de alcançá-lo.

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Já Randolfe Rodrigues, que é vice-presidente da CPI, tem se portado como um dos críticos mais afiados ao presidente Jair Bolsonaro, a quem já chamou de “genocida” e “assassino”. Enquanto a maioria dos opositores se contém nos ataques diretos ao mandatário, Randolfe não esconde de ninguém que quer vê-lo preso. Foi ele o autor do requerimento (não apreciado ainda) para que Bolsonaro fosse convocado à CPI. Atrás dele, aparecem no ranking como mais populares os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE), com 41,2, e Humberto Costa (PT-PE), com 42,8. Formado em história, Randolfe já está em seu segundo mandato no Senado pela Rede — antes, já foi filiado ao PT e ao PSOL.

“Eles são os dois senadores que melhor combinam conteúdo e distribuição. Marcos Rogério virou o senador do Bolsonaro na CPI. E Randolfe é o que mais mobiliza a oposição”, explica o cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest e coordenador das pesquisas do Índice de Popularidade Digital.

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