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Torres contrata senador cassado e ex-advogado de Flávio para defendê-lo

Um dos defensores do ex-ministro, Demóstenes Torres escreveu em artigo que autoridades federais e do DF ‘comeram mosca’ em atos terroristas

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 jan 2023, 17h09 - Publicado em 11 jan 2023, 16h28

Alvo de uma ordem de prisão preventiva assinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres definiu o time de advogados que vão defendê-lo. Torres, que está nos Estados Unidos preparando sua volta ao Brasil, quando se entregará à Polícia Federal, contará com os advogados Rodrigo Roca e Demóstenes Torres em sua defesa.

Próximo de Anderson Torres, Roca já foi advogado do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no caso das rachadinhas da Alerj e, durante a gestão do ex-ministro da Justiça, foi nomeado por Torres para ocupar a Secretaria Nacional do Consumidor, posto que ele exerceu entre março de 2022 e o fim do governo Bolsonaro. Antes de defender Flávio, Roca já havia atuado na defesa do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral em processos da Operação Lava-Jato.

A equipe do criminalista compartilhou poderes para a defesa de Anderson Torres com Demóstenes Torres, procurador de Justiça aposentado e senador cassado em 2012 por quebra de decoro parlamentar em função de ligações com o contraventor Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira. Em artigo publicado no portal Poder 360 nesta quarta-feira, 11, Torres escreveu sobre os atos golpistas em Brasília e observou que “integrantes das equipes federais e do governo do DF babaram de boca aberta e comeram mosca enquanto ficavam de queixo caído com o volume de manifestantes”.

Moraes mandou prender Anderson Torres por omissão, enquanto secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, no combate aos atos terroristas de bolsonaristas radicais que invadiram e depredaram as sedes dos três poderes, em Brasília, no domingo 8. Torres havia viajado aos Estados Unidos na véspera das invasões e foi exonerado no dia dos ataques pelo então governador Ibaneis Rocha (MDB), que acabou afastado do cargo por Moraes.

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