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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Tabata fala em ‘construir pontes’ e diz que ‘polarização não tapa buraco’

No extremo sul de São Paulo, deputada reforça imagem de alternativa entre direita e esquerda; em vídeo, Alckmin saúda candidata, mas cita Lula

Por Isabella Alonso Panho 25 jan 2024, 19h05

A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) oficializou o lançamento da sua pré-candidatura à prefeitura de São Paulo na laje da casa da sua família em Vila Missionária, na zona sul de São Paulo, reforçando a imagem de ser uma alternativa à polarização política que promete ser o tom da disputa de 2024 na capital paulista. Os dois líderes nas pesquisas, Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) terão os apoios, respectivamente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-presidente Jair Bolsonaro — no caso de Nunes, ele terá também o apoio do governador Tarcísio de Freitas. “Polarização não tapa buraco, não resolve o problema da educação, da segurança pública e nem do transporte”, disse a deputada.

Tabata reforçou a imagem que pretende passar na campanha eleitoral, a de alguém que pode transitar em vários setores da política, da sociedade e da cidade. “Se for eleita, terei o apoio dos dois (Tarcísio e Lula). Sou a única candidata que dá uma alternativa à polarização”, disse a deputada no evento. A promessa dela é de que, se prefeita, terá condições de diálogo que os adversários não têm.

Relembrando suas origens, ela afirmou que transita entre os extremos da cidade, comparando a avenida Faria Lima, centro financeiro de São Paulo, e o Parque Ibirapuera, equipamento de lazer em área nobre da cidade, com as realidades da periferia paulistana. Deu como exemplo a constante falta de água na casa da mãe e a as horas gastas pelos moradores dentro do transporte público. Tabata falou em “construir pontes” entre os extremos da cidade e disse que, “do mesmo jeito que a periferia vai para o centro, o centro também tem que ir para a periferia”.

Na casa onde viveu antes de ser parlamentar, Tabata recebeu aliados políticos e buscou demonstrar a rede de apoio que tem à sua candidatura: além de deputados e correligionários, recebeu lideranças do PSDB e da ocupação 9 de julho, do centro de São Paulo. O vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Márcio França (Empreendedorismo), ambos ex-governadores do estado, participaram do ato. ata,

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Alckmin elogia Tabata, mas cita Lula

Ao lado da esposa Lu Alckmin em uma videochamada, o vice-presidente saudou a pré-candidatura de Tabata e disse que São Paulo “vai ter a oportunidade de eleger uma grande prefeita”. Ele afirmou, ainda, que a sigla está “muito confiante” no trabalho da deputada e emendou os elogios ao trabalho dela com a sanção do presidente Lula ao PL que cria o projeto “Pé de meia”, uma espécie de “poupança” para alunos de ensino médio de baixa renda — o projeto é de autoria de Tabata.

“E você, Tabata, como São Paulo, representa essa fé e essa esperança. A fé, que lhe deu força para poder enfrentar todas as dificuldades, e a esperança através da educação”, disse o ex-tucano. “Aliás, você está de parabéns, porque aprovou uma das mais importantes leis de sua autoria para os jovens, que é o ‘Pé de meia’, é a poupança para o jovem do ensino médio, que o presidente Lula sancionou na semana passada”, disse Alckmin no evento. A proposta foi sancionada pelo petista no último dia 16, com uma pequena cerimônia ao lado do ministro da Educação, Camilo Santana.

No último dia 16, Lula sancionou o projeto 'Pé de Meia', proposto por Tabata
No último dia 16, Lula sancionou o projeto ‘Pé de Meia’, proposto por Tabata (Ricardo Stuckert/PR)

França minimiza alerta de Lula sobre eleições

Também durante o evento, o ministro do Empreendedorismo, Márcio França, minimizou o pedido de Lula no final de 2023, dias antes do Natal, para que os membros da Esplanada evitassem se envolver em apoios polêmicos durante as eleições. Na disputa paulistana, o ministro e Alckmin estão apoiando o nome de Tabata, enquanto o presidente avaliza a candidatura de Boulos. 

“Lula disse que entendia que não deveríamos apoiar quem esteve ligado a Bolsonaro. Não teria como eu e Geraldo (Alckmin) estarmos em palanques diferentes”, disse o ministro do Empreendedorismo. Ele diz que o risco das próximas eleições “é o atual prefeito”, Ricardo Nunes, e voltou a apostar em um segundo turno com Boulos e Tabata. “Aí sim, teríamos um segundo tuno qualificado”, disse França no evento. 

O apresentador José Luiz Datena também participou do evento desta quinta, apresentando-se como possível candidato a vice de Tabata. Ele se filiou ao PSB em dezembro, durante uma cerimônia em Brasília.

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