Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Maquiavel Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Servidores fazem atos em Brasília e aumentam pressão sobre o governo Lula

Categorias têm até sexta-feira para responder se aceitam ou não proposta feita pelo Ministério da Gestão

Por Victoria Bechara 17 abr 2024, 12h34

Servidores públicos federais realizam atos nesta quarta-feira, 17, em Brasília, para reivindicar reajuste salarial e reestruturação de carreiras. A mobilização de outras categorias, em meio à greve dos funcionários da educação, aumenta a pressão sobre o governo federal.

Os funcionários se reuniram na Catedral de Brasília às 9h e caminham até a sede do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, responsável pela negociação. Às 14h, docentes e técnicos dos institutos federais de ensino e das universidades federais organizam um “aulão” em frente ao Ministério da Educação.

Na tarde de terça, também foi realizada uma audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir as demandas dos servidores. Outros atos estão previstos para quinta-feira, 18.

Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), 24 universidades e institutos federais estão em greve. Já os servidores do Ibama e ICMBio suspenderam ações de fiscalização e focam somente em atividades burocráticas há três meses. Há ainda paralisações pontuais e mobilização em outros setores, como Receita Federal, Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários e auditores fiscais agropecuários. 

Continua após a publicidade

O Ministério da Gestão instalou uma mesa de negociação permanente em fevereiro de 2023, mas enfrenta o desafio de arrumar espaço no orçamento sem prejudicar as políticas sociais. O governo propõe o aumento de benefícios (auxílio-alimentação, creche e saúde) em maio, mas a recomposição salarial seria negociada carreira a carreira, sem a garantia de reajuste ainda neste ano. O prazo para que os servidores deem uma resposta sobre a proposta é 19 de abril, mas eles indicam que não haverá acordo. 

A ministra da Gestão, Esther Dweck, afirmou que o reajuste não está previsto para este ano porque o aumento linear de 9%, autorizado em 2023, teve um “impacto grande” no Orçamento de 2024. Ela garantiu, porém, uma recomposição de 19% até o fim do mandato de Lula.

“O que a gente tem pactuado inicialmente dentro do governo é que a gente garantiria para todo mundo 9% (em 2023), mais 4,5% (em 2025) e 4,5% (em 2026). Ao todo, 19% acima da inflação do período. Ninguém teria perda ao longo do governo do presidente Lula”, disse em entrevista ao programa “Bom dia, ministra”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.