Candidato do PDT ao governo do Maranhão, o senador Weverton Rocha foi o primeiro postulante ao cargo no estado a pedir o registro de sua candidatura junto à Justiça Eleitoral. Entre as informações prestadas pelo pedetista, salta aos olhos o último item listado por ele em sua declaração de bens, que totaliza 4,2 milhões de reais: o senador tem sob o colchão nada menos que 500.000 reais em dinheiro vivo – “Dinheiro em espécie – moeda nacional” é a rubrica.
Além da bolada em dinheiro vivo, a lista apresentada pelo parlamentar à Justiça inclui um apartamento avaliado em 1,5 milhão de reais e três casas, nos valores de 1 milhão de reais, 370.000 reais e 160.000 reais, um terreno de 90.000 reais, cerca de 197.000 reais em depósitos bancários e 240.000 reais em “quotas ou quinhões de capital”, entre outros bens. Assim como Rocha seu candidato a vice, o deputado estadual Hélio Soares (PL), também mantém uma soma considerável de dinheiro em espécie: 200.000 reais.
Chama a atenção, a propósito, o salto no patrimônio de Weverton Rocha ao longo de sua carreira política: em doze anos, ele multiplicou o valor em nada menos que doze vezes. Em 2010, quando não conseguiu ser eleito deputado estadual, seus bens somavam 352.500 reais, valor que caiu a 325.760 reais em 2014, ano em que se elegeu deputado federal. Dali até 2018, quando foi eleito senador, seus bens já totalizavam 2,4 milhões de reais, montante que agora, quatro anos depois, chegou a 4,2 milhões de reais.
Embora concorra pelo PDT de Ciro Gomes e se declare abertamente lulista, o senador montou uma coligação com partidos ligados ao bolsonarismo no plano nacional, a exemplo do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, o PTB e o Republicanos.