Equipe, imprensa e companheiros de partido de Celso Russomanno (PRB) acompanham em clima tranquilo a apuração dos votos no comitê do candidato à prefeitura de São Paulo, na Avenida Indianópolis, na Zona Sul da cidade. Sem uma televisão ou telão para acompanhar a apuração no local, os apoiadores e repórteres conferem os números pelo celular, em silêncio. O candidato é esperado para fazer um pronunciamento quando a apuração acabar.
Entre o público que espera por Russomanno, está uma senhora de 82 anos, Jandira Favaretto, que conhece o candidato pelo trabalho que ele faz na televisão, no Patrulha do Consumidor, da Record. “Hoje é meu aniversário e quis vir aqui, moro perto”, diz. “É meu sonho conhecê-lo”. Ela afirma que já tentou entrar em contato por meio do programa, mas nunca conseguiu. “Tenho um caso de uma dentista que me levou 10.000 reais e não fez o serviço. Mas hoje não quero falar disso, não, quero só chegar perto dele.”
Na rua, o clima é menos amistoso. Pessoas que passam em carros na frente do comitê gritam frases como: “Deu Doria, já era!”, em referência à vantagem do candidato do PSDB e “Vai, Uber!”, um protesto contra falas de Russomanno sobre o aplicativo de transporte – no começo de setembro, ele chegou a dizer que o Uber era ilegal e que ia proibir seu uso em São Paulo caso fosse eleito, mas depois voltou atrás. (Com Meire Kusumoto)
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