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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Quem é o bispo que é padrinho de Arthur Lira entre os evangélicos

Presidente da Câmara dos Deputados vem recebendo apoios em seu estado

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 ago 2022, 16h34 - Publicado em 28 ago 2022, 16h27
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  • BOA INICIATIVA - Lira: criação de grupo de trabalho para atualizar texto antigo -
    O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira  (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

    O pastor Samuel Ferreira, bispo da igreja Assembleia de Deus Madureira, tem um parlamentar para chamar de favorito. Em junho passado, durante um culto, ele puxou o deputado federal Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, que estava em uma bancada a seu lado, trouxe a seu encontro o também pastor Jacques Balbino e deu o seguinte recado, seguido por risos e aplausos: “Lá nas nossas igrejas, durante as eleições, nós só vamos falar de Jesus e do senhor (Lira). Se ele (pastor Jacques) não falar, vou mandá-lo para um trabalho lindo, nas montanhas do Nepal”. Na última quarta-feira, 25, Balbino e Lira se reuniram, na sede da igreja, em Maceió.

    Veja o vídeo abaixo.

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    O “padrinho” de Lira na Assembleia de Deus Madureira foi investigado na Operação Lava-Jato sob a acusação de fornecer uma conta bancária para o ex-deputado Eduardo Cunha, seu ex-aliado. Depois disso, recebeu um passaporte diplomático do então ministro das Relações Exteriores José Serra. Em 2017, o bispo entrou na delação premiada de Antonio Palocci, acusado de receber 1 milhão de dólares da JBS. Ele sempre negou as acusações.

    Antes de se converter ao bolsonarismo, Samuel Ferreira apoiou a eleição de Dilma Rousseff, em 2014. Durante a campanha, ele a levou a um culto no bairro do Brás, em São Paulo. Após o rompimento entre Cunha e Dilma, o evangélico chegou a ser escalado por aliados de ambos para fazer um  meio-campo entre o governo e o então presidente da Câmara. A empreitada não foi adiante.

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    O pai de Samuel, Manoel Ferreira, bispo primaz do Ministério Madureira, se reuniu em junho do ano passado com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Rio de Janeiro, em um encontro que chegou a ser ventilado como uma possível reaproximação lulista com os evangélicos. A medida não prosperou e gerou irritação entre a ala mais jovem da igreja, ligada ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

     

     

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