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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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PSDB critica opção por Pimenta para gerir crise no RS: ‘Caráter eleitoral’

Marconi Perillo diz que instituição de nova pasta por Lula foi feita 'de surpresa' e sem aviso ao governador do estado Eduardo Leite (PSDB)

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 Maio 2024, 22h59 - Publicado em 15 Maio 2024, 18h45
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  • Ricardo Nunes e Wilson Pedroso
    O presidente do PSDB, Marconi Perillo, sobre novo 'ministério': 'Falta de compromisso com a população gaúcha, com o Estado do Rio Grande do Sul e, em última instância, com a própria democracia' (Keiny Andrade/Folhapress/.)

    O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, disse ter recebido com “espanto e estranheza” a notícia da criação do Ministério Extraordinário para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, que será comandado pela ministro-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom), Paulo Pimenta.

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    Em comunicado divulgado nesta quarta-feira, 15, o tucano diz que a constituição da nova pasta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi feita “de surpresa”, sem aviso ao governador do estado Eduardo Leite (PSDB). (Leia a íntegra abaixo)

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    Perillo assinala que a escolha de Pimenta “fica parecendo” ter caráter eleitoral, com objetivo de projetar o ministro gaúcho para a campanha de 2026. O dirigente aponta, ainda, que Leite é tido como um possível candidato à Presidência da República e questiona se, caso uma crise como a do Rio Grande do Sul tivesse ocorrido em um estado governo por um aliado de Lula, o presidente teria tido a mesma conduta. “É, no mínimo,uma falta de compromisso muito grande do governo federal com a população gaúcha, com o Estado do Rio Grande do Sul e, em última instância, com a própria democracia brasileira”, diz o presidente do PSDB.

    Autoridade federal

    Paulo Pimenta foi escolhido por Lula para ser a “autoridade federal” do governo no Rio Grande do Sul durante a situação de calamidade causada pelas fortes chuvas e inundações no estado — a criação do cargo foi confirmada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, durante anúncio de medidas emergenciais à população, como o Pix de 5.100 reais. A pasta temporária terá nível ministerial e deverá funcionar por um período de quatro a seis meses.

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    Nesta segunda-feira, Lula comentou durante uma videoconferência com o governador gaúcho, Eduardo Leite, que Pimenta “tem tido um trabalho extraordinário” no estado. “Eu preciso tomar cuidado, porque senão eu vou perder ele para o Rio Grande do Sul, porque aqui tem ficado muito pouco, mas tem ficado muito Rio Grande do Sul”, brincou o presidente.

    Leia a nota do presidente do PSDB

    Ministério para o Rio Grande do Sul causa espanto e estranheza pela forma como foi criado

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    A constituição de um ministério para atuar na reconstrução do Rio Grande do Sul causou espanto por ter sido feita de surpresa, sem comunicar ao governador Eduardo Leite, que vinha até então conduzindo com primor as articulações entre Estado e União. O governador foi legitimamente eleito pelo povo gaúcho e tem tido um comportamento exemplar na condução dos esforços pelo atendimento às vítimas da maior catástrofe natural da história do Brasil.

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    A colaboração entre os entes federativos, mais do que esperada, é uma obrigação constitucional. O que fica parecendo, no entanto, é que a escolha do ministro tem caráter eleitoral, com objetivo de projetá-lo para a campanha de 2026. E isso em um Estado em que o governador é frequentemente apontado como potencial candidato a presidente da República. Se uma crise dessa magnitude tivesse ocorrido em um Estado governado por um aliado do presidente da República como Bahia, Ceará e Piauí, por exemplo, o governo agiria da mesma forma? Claramente não.

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    O que estamos assistindo é, no mínimo, uma falta de compromisso muito grande do governo federal com a população gaúcha, com o Estado do Rio Grande do Sul e, em última instância, com a própria democracia brasileira.

    Marconi Perillo, presidente nacional do PSDB

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