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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Por que a Igreja Universal, de Edir Macedo, se distancia de Jair Bolsonaro

Relações chegaram ao nível máximo de estremecimento justamente no ano em que o presidente buscará a reeleição

Por Redação
Atualizado em 26 fev 2022, 08h19 - Publicado em 25 fev 2022, 11h58

Sempre alinhados ao presidente da vez, a Igreja Universal do Reino de Deus e o partido ligado a ela, o Republicanos, ensaiam se afastar do presidente Jair Bolsonaro (PL) na campanha pela reeleição. A igreja liderada pelo bispo Edir Macedo anda descontente com o presidente há tempos, enquanto as resistências do partido comandado pelo deputado Marcos Pereira (SP), bispo licenciado da Universal, são mais recentes.

Um dos primeiros focos de irritação da Universal com Bolsonaro veio em 2021, com a falta de apoio do governo diante da expulsão de seus pastores de Angola, onde líderes locais se rebelaram contra os brasileiros e assumiram o comando da igreja. Também esgarçaram a relação a aproximação entre o presidente e o pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus e hoje um de seus principais conselheiros, e a falta de empenho diplomático para a nomeação do ex-prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella, sobrinho de Macedo, como embaixador do Brasil na África do Sul. Crivella teve a indicação retirada por Bolsonaro em novembro, após o governo sul-africano ignorá-la solenemente por seis meses.

No campo propriamente político, o Republicanos foi um dos cotados para receber a filiação de Jair Bolsonaro (como se sabe, o acordo não foi em frente) e a relação teve capítulos recentes de estresse. Tendo como pano de fundo as negociações do troca-troca partidário para formação de chapas às eleições de outubro, Marcos Pereira reclamou publicamente de Bolsonaro, afirmando que o presidente “atrapalha” a aliança e o crescimento do Republicanos. Na visão de Pereira, o capitão não só não contribui para que deputados se filiem ao partido como atua para tirar nomes da legenda e levá-los ao PL. A insatisfação tem feito o partido, um dos pilares do Centrão, cogitar não apoiar a reeleição e ficar neutro na disputa presidencial.

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