Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Maquiavel Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Plano de golpe: CPMI do 8 de janeiro ouve general e já mira almirante

Augusto Heleno depõe na terça; comissão vai avaliar convocações de ex-comandante da Marinha e ex-assessor de Bolsonaro:

Por Bruno Caniato Atualizado em 22 set 2023, 17h21 - Publicado em 22 set 2023, 17h18

O ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, entrou de vez na mira da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os distúrbios golpistas de 8 de janeiro.

A mesa diretora da CPMI já recebeu quatro pedidos de convocação de Garnier um deles veio da relatora da comissão, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que também solicitou a quebra dos sigilos telefônico, financeiro e telemático (mensagens via celular) do oficial.

Ele é suspeito de declarar, na presença do ex-presidente Jair Bolsonaro, apoio a um plano para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. A acusação está em delação feita à Polícia Federal pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, que diz ter participado da suposta reunião com Garnier.

Antes dele, um outro oficial com cargo importante vai sentar na cadeira de depoente da CPMI. Já está marcada para a próxima terça-feira, 26, o depoimento do ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno.

Continua após a publicidade

Ele terá de esclarecer se houve omissão ou cooperação do GSI, órgão ao qual é subordinada a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), sobre o plano de golpe que estava sendo arquitetado. Heleno, que comandou o gabinete durante os quatro anos do governo Bolsonaro, declarou em depoimento à Câmara Legislativa do Distrito Federal que não tinha conhecimento da famigerada “minuta do golpe” — documento encontrado pela PF na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, que esboçava um decreto presidencial para que Bolsonaro impedisse a posse de Lula.

Outro alvo da CPMI no Congresso é Filipe G. Martins, ex-assessor especial da Presidência da República, acusado por Mauro Cid de entregar pessoalmente a minuta do golpe a Bolsonaro. Nome ligado ao falecido mentor intelectual bolsonarista, Olavo de Carvalho, Martins ganhou notoriedade em 2021 quando, durante uma audiência no Senado, realizou duas vezes um gesto com as mãos ligado a movimentos supremacistas brancos que significaria “white power” — na ocasião, ele foi denunciado por racismo pelo Ministério Público Federal (MPF), mas foi absolvido meses depois por um juiz federal do Distrito Federal (DF).

Até a tarde desta sexta-feira, 22, os pedidos de convocação de Almir Garnier Santos e Filipe G. Martins ainda não haviam sido analisados pela mesa diretora da CPMI.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.