O mensaleiro-fujão Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, alega que não tem dinheiro para quitar a multa de 2.054.585,89 reais imposta pelo Supremo Tribunal Federal como parte da pena por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. Os advogados dele pediram que o ministro Luís Roberto Barroso, relator do mensalão na corte, autorize que a multa seja paga de forma parcelada, descontando mensalmente um décimo da metade do valor da aposentadoria de Pizzolato – 1.622,91 reais. A defesa diz que a outra metade banca o sustento da mulher de Pizzolato, Andrea Eunice Haas. O pagamento da multa é condição para que Pizzolato ganhe a progressão do regime fechado ao semiaberto. Ele já cumpriu o tempo de prisão necessário para ter direito ao benefício. “A multa aplicada ao requerente foi muito superior ao seu patrimônio conseguido ao longo de toda sua vida, da mesma forma extrapola em muito a soma de todos seus vencimentos obtidos em mais de trinta anos de trabalho no Banco do Brasil”, alega a defesa. A declaração de imposto de renda do mensaleiro, porém, inclui bens que, somados, passam de 1,4 milhão de reais – entre eles um apartamento de 182 metros quadrados, estimado de mais 1 milhão de reais, na Rua Domingos Ferreira, em Copacabana, Zona Sul do Rio.
O destino dos 13 mil euros de Pizzolato