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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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PF faz buscas na casa de praia da família Bolsonaro em Angra dos Reis

Operação que investiga suposto esquema de espionagem ilegal na Abin cumpriu mandados na cidade fluminense onde estavam Jair, Flávio, Eduardo e Carlos

Por Isabella Alonso Panho Atualizado em 29 jan 2024, 11h39 - Publicado em 29 jan 2024, 11h30

Um dos endereços vasculhados pela Polícia Federal (PF) na operação desta segunda-feira, 29, que teve como um dos seus alvos o vereador e filho do ex-presidente, Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), é a casa de praia da família na cidade de Angra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro.

Foi de lá que Jair Bolsonaro e seus três filhos fizeram uma live na noite do domingo, 28, divulgando o lançamento de uma cartilha para futuros candidatos nas eleições de 2024. O ex-presidente e os três filhos — além de Carlos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) — estão reunidos na residência. De acordo com a Globonewseles saíram de lancha no momento em que os agentes chegaram.

Além do endereço em Angra, a PF também cumpriu cinco mandados no Rio de Janeiro, um em Brasília, um em Formosa (GO) e outro em Salvador (BA). Com um dos militares alvo da diligência, os investigadores encontraram um computador e um token da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

A operação busca colher provas para instruir a investigação sobre a existência de uma “Abin paralela”, nutrida pelo governo Bolsonaro. De acordo com a PF, as diligências desta segunda são um desdobramento da operação feita na última quinta, 25, que teve como um dos alvos o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). A investigação esta sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Espionagem de autoridades

A suspeita dos investigadores é de que a Abin teria espionado ilegalmente diversas autoridades, incluindo adversários políticos e membros do Judiciário,  usando um programa chamado FirstMile, que monitora os sinais de celular dos alvos. As informações colhidas eram repassadas ao clã Bolsonaro. O ex-presidente chegou a admitir que recebia informações dessa “Abin paralela”.

Na época em que se suspeita que as espionagens tenham acontecido, o diretor do órgão era Ramagem. Delegado da PF, ele se aproximou da família Bolsonaro depois do episódio da facada sofrida pelo então presidenciável em Juiz de Fora, em 2018, passando a usufruir da confiança da família. Ele foi diretor da Abin durante a gestão passada, e os monitoramentos ilegais investigados pela PF e pelo Supremo aconteceram durante a gestão dele no órgão.

O nome do deputado é cotado pelo PL para ser candidato à prefeitura do Rio, diante da inelegibilidade do general Braga Netto, decretada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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