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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Paris: Macron entende ausência de Lula e diz que Janja ‘será bem acolhida’

Participação da primeira-dama na cerimônia de abertura era incerta devido à perda do prazo oficial para requisição de credenciais

Por Bruno Caniato Atualizado em 23 jul 2024, 14h03 - Publicado em 23 jul 2024, 12h17
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  • A primeira-dama do Brasil, Janja da Silva, irá representar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cerimônia de inauguração das Olimpíadas de Paris. A informação foi confirmada pelo presidente da França, Emmanuel Macron, que conversou com o petista por telefone na última segunda-feira, 22, e garantiu que a socióloga “será bem acolhida”.

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    Segundo a nota oficial do governo brasileiro, Macron se disse “honrado” pela presença de Janja e afirmou que sua esposa, a primeira-dama francesa, Brigitte Macron, a receberá “com toda a atenção”. Ainda na segunda-feira, durante conversa com jornalistas no Palácio do Eliseu, sede governamental da França, o presidente francês explicou que compreende a ausência de Lula em razão de compromissos no Brasil. “Ele me disse que estava com uma agenda apertada”, declarou.

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    O comparecimento de Janja foi confirmado também pelo próprio governo da França, que publicou um comunicado sobre o telefonema ocorrido ontem entre os dois presidentes. “O chefe de Estado está particularmente satisfeito com a presença de Rosângela Lula da Silva, esposa de Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de abertura na próxima sexta-feira, 26 de julho”, diz o documento. A primeira-dama deve chegar a Paris na próxima quinta-feira, 25.

    Confusão com prazos

    No início deste mês, Lula anunciou que não viajaria à capital da França para a abertura das Olimpíadas por excesso de compromissos na agenda e que a primeira-dama iria em seu lugar. “O (ministro do Esporte, André) Fufuca vai como chefe do esporte brasileiro, mas como eu sou convidado pelo Macron, resolvi dizer que a Janja vai, porque eu tenho muita coisa para fazer”, afirmou o petista.

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    A declaração ocorreu no Palácio do Planalto no dia 11 de julho, quando já estava encerrado o prazo dado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para a emissão de credenciais para representantes dos governos. Pelas regras da entidade, o presidente teria direito a uma permissão de última hora em razão do cargo que ocupa, mas não seria possível emitir uma autorização para Janja fora do período estipulado, tampouco “transferir” para a primeira-dama o direito excepcional de Lula.

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    Vitória sobre a direita

    Na ligação, os dois líderes conversaram ainda sobre as recentes eleições legislativas na França. Pelas redes sociais, Lula afirmou ter expressado a Macron sua satisfação com “a derrota da extrema direita pelo bloco democrático” na Assembleia Nacional francesa.

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    Após algumas semanas de imbróglio institucional, o governo da França e o presidente Macron intervieram para garantir a participação de Janja na cerimônia. A primeira-dama francesa, Brigitte Macron, chegou a afirmar em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo que “Janja pode tudo” e exaltou sua amizade com a brasileira.

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