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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Ordem de prisão de Allan dos Santos completa cem dias em aberto

Blogueiro bolsonarista está nos EUA, foragido da Justiça brasileira, e Interpol não dá sinais de que efetuará sua detenção, como determinou o STF

Por Da Redação
17 jan 2022, 17h05

A decretação da prisão preventiva do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, fundador do canal Terça Livre e aliado de primeira hora do presidente Jair Bolsonaro (PL), completou cem dias na semana passada e continua sem sinalização de um desfecho. Santos teve a prisão decretada em 5 de outubro do ano passado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que também determinou a comunicação à Interpol, para que o blogueiro fosse incluído na difusão vermelha e, com isso, preso nos Estados Unidos, onde está foragido da Justiça brasileira.

Ocorre que, até agora, a Interpol não incluiu Santos em sua lista, e o caso começa a gerar desgaste para o STF. Procurada, a assessoria de imprensa da Interpol, sediada na França, informou apenas que “não comenta casos específicos ou individuais”.

Ao ordenar a prisão de Santos, Moraes atendeu a um pedido da Polícia Federal, que sustentou que o blogueiro pratica habitualmente crimes que, “pelo modo de agir descrito, pela frequência de execução e repetição dos argumentos incidiriam em tipos penais caracterizados como ameaça, crimes contra a honra e incitação à prática de crimes, bem como o tipo penal decorrente de integrar organização criminosa, convergente com o contexto da apuração já em curso neste inquérito (sobre a existência de uma milícia digital que atenta contra as instituições democráticas)”.

De acordo com as investigações da PF, o blogueiro é suspeito de “atacar integrantes de instituições públicas, desacreditar o processo eleitoral brasileiro, reforçar o discurso de polarização; gerar animosidade dentro da própria sociedade brasileira, promovendo o descrédito dos poderes da República, além de outros crimes”.

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