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Por José Benedito da Silva
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Operação da PF mira pilotos do garimpo e do tráfico em terra ianomâmi

Investigação indica que estrutura e logística utilizada pelo garimpo ilegal seria compartilhada para a prática de outros crimes

Por Da Redação Atualizado em 17 ago 2023, 11h09 - Publicado em 17 ago 2023, 11h09

A Polícia Federal realizou uma operação, batizada de Buruburu, na manhã desta quinta-feira, 17, com o objetivo de desarticular a logística utilizada pelo garimpo e tráfico de drogas na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Os principais alvos são pilotos e mecânicos de aeronaves que atuam nas atividades ilegais. 

Mais de 50 policiais cumprem 11 mandados de prisão preventiva, 18 de busca e apreensão e 19 mandados com medidas cautelares diversas em cinco estados: Goiás, Pará, São Paulo, Rio de Janeiro e Roraima. A Justiça Federal também determinou o bloqueio de quase 308 milhões de reais dos investigados. São 33 alvos na operação de hoje, mas o inquérito apura o envolvimento de mais 36 suspeitos. 

As investigações tiveram início no começo deste ano, após um levantamento identificar quase dez aeronaves recorrentes em investigações contra o tráfico de drogas e o garimpo ilegal. Segundo a PF, os aviões pertencem a um mesmo empresário, que também seria proprietário de mais de dez processos minerários na Agência Nacional de Mineração (ANM). 

Os alvos da operação de hoje integram uma organização criminosa dividida em quatro núcleos: um responsável por financiar o garimpo ilegal no território, outro por “esquentar” os minérios retirados ilegalmente, um integrado pelos pilotos e o último, composto pelos mecânicos, cuidaria da manutenção e recuperação das aeronaves utilizadas nos crimes.

O inquérito indica que a estrutura de aeronaves e logística utilizada pelo garimpo ilegal seria compartilhada para a prática de outros crimes, inclusive o tráfico de drogas, de forma que vários investigados já possuem passagens por este e outros crimes, como integrar facções criminosas”, informou a PF em nota. 

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Como mostrou a reportagem de VEJA, o envolvimento de facções criminosas como o PCC com uma gama de atividades na área ianomâmi chama a atenção das autoridades. A facção tem controle de maquinários, atua na segurança privada de chefes de garimpo, administra casas de prostituição e pontos de venda de drogas. Essa região também interessa ao Comando Vermelho, devido à consolidação de rotas de drogas na fronteira.

 

 

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