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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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O plano do Lollapalooza para lidar com a onda de calor em São Paulo

Festival fecha parceria com o Bradesco para distribuir água gratuitamente; leis que regulamentam a medida ainda não vingaram

Por Bruno Caniato Atualizado em 19 mar 2024, 18h12 - Publicado em 19 mar 2024, 10h38

Em meio à onda de calor que atinge boa parte do país desde o final de semana, a organização do Lollapalooza Brasil decidiu reforçar medidas para evitar que as altas temperaturas causem problemas graves de saúde para o público do festival. O evento ocorre no próximo final de semana no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

Na edição de 2024, que será realizada entre os dias 22 e 24 de março, o festival firmou uma parceria com o Bradesco que garante o acesso gratuito à água no evento. Segundo a assessoria do Lollapalooza, o banco terá oito estandes espalhados por todo o autódromo onde serão disponibilizadas garrafas de água do tipo squeeze e bebedouros para abastecimento sem custo.

Além disso, o público também poderá entrar no local com garrafas de plástico transparente, sem rótulo e sem tampa. Funcionários ainda entregarão água periodicamente a quem estiver mais próximo dos palcos e, em caso de calor extremo, serão ativadas mangueiras para “nebulização” do ambiente.

O Procon de São Paulo informou que terá equipes presentes no Lollapalooza para fiscalizar o cumprimento das medidas de combate ao calor extremo prometidas pela organização.

Morte em show de Taylor Swift

Em novembro do ano passado, a estudante Ana Clara Benevides, de 23 anos, morreu em decorrência do calor extremo durante um show da cantora americana Taylor Swift no Engenhão, no Rio de Janeiro. O laudo da perícia confirmou que o óbito foi ocasionado por um quadro de exaustão térmica, já que as temperaturas máximas ultrapassavam os 40 graus Celsius.

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A morte de Ana Clara repercutiu ao redor do mundo e gerou fortes críticas à organizadora do evento, a agência T4F, por não permitir a entrada de garrafas de água no estádio e não adotar medidas mais efetivas para amenizar os efeitos do calor. Imediatamente após a notícia do falecimento, as autoridades municipais e estaduais do Rio de Janeiro determinaram que a agência deveria liberar a entrada com líquidos, distribuir água gratuitamente e instalar climatizadores no ambiente para o show do dia seguinte.

Outras iniciativas

Outras reações do poder público, no entanto, foram menos assertivas ou sequer saíram do papel. O Ministério da Justiça chegou a baixar uma portaria que obrigava a distribuição gratuita de água em shows, mas a ordem de 120 dias expirou no último domingo, 17, às vésperas do Lollapalooza. Na esteira da morte da estudante, parlamentares do Congresso e da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) apresentaram projetos para tornar lei a disponibilização gratuita de água em grandes eventos, mas nenhuma legislação foi aprovada até o momento.

 

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