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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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O malabarismo de Haddad para explicar o apoio de Alckmin em SP

Petista que tenta eleição para o governo terá de criticar o PSDB mas sem referências diretas aos doze anos da gestão do novo aliado

Por Da Redação 3 mar 2022, 14h10

Candidato do PT ao governo de São Paulo, o ex-prefeito Fernando Haddad já começou a ensaiar o malabarismo que terá de fazer para explicar aos eleitores mais fiéis a presença do ex-governador do estado, Geraldo Alckmin, na lista de aliados do partido. O ex-tucano, como se sabe, deverá ser vice de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais neste ano, mas foi por doze anos alvo de toda sorte de críticas por parte de petistas enquanto chefiou o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Os petistas atribuem a Alckmin, em especial, a tentativa de fechamento de escolas estaduais, uma suposta conivência com abusos da Polícia Militar e atrasos nas obras do Metrô paulista.

Um dos outros candidatos ao governo do estado é Rodrigo Garcia, do PSDB, que foi secretário de Alckmin e terá a missão de manter a hegemonia do partido em São Paulo (o PSDB governa o estado desde 1994). Para atacar Garcia sem, indiretamente, criar rusgas com Alckmin, o novo aliado, a estratégia de Haddad será resgatar o passado histórico do PSDB, citando como exemplo Mário Covas, e dizer que o PT chegou a apoiar o tucano histórico em eleições passadas. “O PSDB de Mário Covas não é o mesmo PSDB de hoje”, disse Haddad, nesta quinta-feira, 3, em um evento que marcou a formalização do apoio do PCdoB a sua candidatura.

O ex-prefeito Fernando Haddad (PT) recebe o apoio de líderes do PCdoB para a eleição ao governo de São Paulo
O ex-prefeito Fernando Haddad (PT) recebe o apoio de líderes do PCdoB para a eleição ao governo de São Paulo (Divulgação/Divulgação)

Haddad passará a associar Alckmin a nomes como Covas, em uma tentativa de associar Garcia (e seu atual chefe, o governador João Doria) a um governo que não teria, por exemplo, o mesmo apreço à democracia que esses antigos líderes tinham.

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