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O ‘legado’ de Pazuello é o principal desafio do novo ministro da Saúde

Marcelo Queiroga vai assumir a pasta tendo como sua maior prioridade aumentar o ritmo da vacinação, que em dois meses ainda não atingiu 5% da população

Por Da Redação Atualizado em 17 mar 2021, 09h08 - Publicado em 17 mar 2021, 07h00
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  • A prioridade do médico cardiologista Marcelo Queiroga assim que assumir o comando como novo ministro da saúde será fazer avançar mais rapidamente aquele que foi o principal problema na gestão de Eduardo Pazuello: a oferta de vacinas no país e, consequentemente, o desempenho muito aquém do esperado no ritmo da imunização.

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    Vacina do Covid-19

    Desde que começou a campanha de vacinação, no dia 18 de janeiro, o país conseguiu aplicar a primeira dose em 9,8 milhões de pessoas, algo em torno de 4,7% da população – embora ainda longe do ideal,  o número de beneficiados é quase o triplo do total de vacinados há pouco mais de um mês, no dia 8 de fevereiro (3,7 milhões).

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    O ritmo da vacinação ficou comprometido principalmente pela hesitação do governo Jair Bolsonaro, sob a gestão de Pazuello na Saúde, em viabilizar a aquisição rápida de vacinas, situação que foi ilustrada pelo episódio envolvendo a Pfizer, que ofereceu imunizantes à União pela primeira vez em agosto de 2020, mas só conseguiu fechar contrato na semana passada.

    Na segunda-feira 15, dia em que sua saída do cargo foi tornada pública, Pazuello, em uma espécie de entrevista-balanço, anunciou a compra de vacinas da Pfizer (100 milhões de doses), da Janssen (38 milhóes) e da Sputnik (10 milhões), que ainda nem tem aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

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    Novo ministro da saúde

    Em março, no entanto, o ministro especializou-se em rever as previsões de entrega de vacinas que havia feito: primeiro falou em 46 milhões de doses, mas na semana passada, na quinta alteração no cronograma, baixou a expectativa para algo em torno de 22 a 25 milhões de unidades. Até agora, o país distribuiu apenas 18,1 milhões de vacinas desde o início da campanha, em janeiro.

    Para o ano de 2021, no entanto, com os novos contratos que estão sendo assinados e com o início da produção da AstraZeneca pela Fundação Oswaldo Cruz no Brasil ainda este mês, a previsão é que o país tenha 562 milhões de doses neste ano, o que seria suficiente para imunizar toda a população.

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    O desafio primordial de Queiroga será transformar essa expectativa em realidade, coisa que Pazuello não conseguiu.

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