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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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O incômodo na bancada evangélica com ‘deputados da lacração’

Lideranças da frente criticam parlamentares que votaram contra a reforma tributária, apesar de o projeto ampliar isenção para entidades religiosas

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 jul 2023, 10h39

Uma das maiores e mais influentes frentes parlamentares do Congresso, a bancada evangélica saiu um pouco machucada da votação da reforma tributária na Câmara. Parte da poderosa frente religiosa mostrou incômodo com o que classificou de “deputado lacração” — epíteto dado a parlamentares como Nikolas Ferreira (PL-MG) e Marco Feliciano (PL-SP).

Por orientação do ex-presidente Jair Bolsonaro, o PL, que tem muitos integrantes na frente religiosa, votou em peso contra a proposta (foram 75 votos contrários e apenas 20 a favor do projeto, que era apoiado pelo governo Lula). Entre os votos contrários estavam os de Nikolas e Feliciano.

Lideranças evangélicas viram “falta de compromisso” e “viés eleitoreiro” desse parlamentares porque o texto é considerado uma vitória pelo grupo, que conseguiu incluir um trecho que garante a ampliação da isenção tributária já concedida a templos e entidades religiosas para as organizações beneficentes e assistenciais ligadas a essas instituições.

“Quem votou contra a PEC votou contra o texto da igreja. O PL não é igreja e não é instituição religiosa, é um partido, mas nós temos ali uns ativistas que são os deputados de lacração, que lacram em cima do tema, a exemplo do Nikolas Ferreira e do Marcos Feliciano”, diz um influente deputado da frente evangélica. “Esses e outros não têm compromisso com a igreja, eles têm compromisso com a sua eleição”, afirma.

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Deputado mais votado do Brasil em 2022 e fiel da Comunidade Evangélica Graça e Paz, Nikolas Ferreira teve como uma das bandeiras de sua candidatura a defesa dos valores cristãos e conservadores. Já Marco Feliciano é pastor e fundador da igreja neopentecostal Catedral do Avivamento. Ambos continuam fiéis aliados de Bolsonaro.

 

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