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O grande objetivo de Davi Alcolumbre, cada vez mais próximo do governo

Ex-presidente do Senado mantém relação próxima com o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, a quem almeja suceder

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 jun 2023, 09h46

Ex-presidente do Senado e atualmente à frente da poderosa Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) mantém uma estreita relação com seu sucessor, o atual mandachuva da Casa, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A medida da amizade entre os dois pode ser notada imediatamente por quem frequenta o gabinete de Alcolumbre: o senador faz questão de manter à vista dos visitantes um retrato seu ao lado de Pacheco, em meio a fotografias em que aparece acompanhado de familiares.

Peça estratégica no xadrez político do Senado e fiador da candidatura de Pacheco à sua sucessão, em 2021, Davi Alcolumbre agora é visto pelos colegas como alguém que trabalha para voltar ao cargo, que ocupou por dois anos, a partir de 2019. Neste sentido, como mostra reportagem de VEJA desta semana, ele tem atuado nos bastidores para pavimentar o caminho do atual presidente do Senado a uma possível indicação a ministro do Supremo Tribunal Federal, ambição que Pacheco e seu entorno começaram a alimentar.

A próxima vaga na Corte será aberta em outubro, com a aposentadoria da atual presidente do Supremo, ministra Rosa Weber. Outros cotados à cadeira são os ministros da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias.

Cada vez mais próximo do governo Lula, Alcolumbre recentemente também se valeu da interlocução que mantém com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para atuar como um “bombeiro” na recente crise entre o deputado e o Planalto. Na CCJ, cadeira com potencial de causar embaraços ao presidente de turno, o senador se mostrou parceiro do governo ao marcar para o próximo dia 21 a sabatina do advogado Cristiano Zanin na comissão, que analisará sua indicação ao STF.

Comparados aos quatro meses que o ministro André Mendonça, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, teve de esperar para ser sabatinado, os onze dias entre a indicação de Zanin e o anúncio da data dão a medida da boa vontade de Alcolumbre – que encontra eco no governo, já que são atribuídas a ele as indicações de dois dos três ministros da cota do União Brasil na gestão Lula: Juscelino Filho (Comunicações) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional).

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