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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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No Roda Viva, Haddad cita seu ídolo na política – e não é Lula

O escolhido do candidato petista foi Juscelino Kubitschek, que governou o país entre 1955 e 1960; em "quiz", citou Gilberto Gil, Machado de Assis e a Bíblia

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 out 2018, 07h00 - Publicado em 23 out 2018, 07h00
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  • O candidato à Presidência Fernando Haddad (PT) foi o convidado do Roda Viva, da TV Cultura, na noite de segunda-feira 22. E, como tal, se submeteu a um quiz à lá Marília Gabriela adotado pelo âncora do programa, o jornalista Ricardo Lessa, desde que este assumiu a função de conduzir a atração, em maio deste ano.

    Em um momento de rápido, mas intenso, constrangimento, ele foi perguntado sobre qual era seu ídolo na história do país. Diante da expectativa evidente de que ele citasse seu padrinho político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Haddad, que tem tentado reduzir o peso de Lula na sua campanha para diminuir a rejeição dos antipetistas ao seu nome, surpreendeu.

    Primeiro ele falou que são “vários”. Como a resposta não bastou, ele ainda questionou se deveria citar “um único”. Lessa disse que não, que poderiam ser dois, mas o candidato petista deixou Lula de fora e escolheu outro ex-presidente: Juscelino Kubitschek, que governou o Brasil entre 1956 e 1961. Em seu governo, JK foi responsável por uma agenda de desenvolvimentismo, com altos gastos estatais em obras de infraestrutura – sendo a principal delas a construção de Brasília.

    Para efeito de comparação, quando Jair Bolsonaro (PSL) compareceu ao programa no início da campanha, ele evitou citar um homem da história do Brasil e disse que seu único ídolo era seu pai, mas polemizou em outra resposta, quando disse que A verdade sufocada, livro do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, reconhecido como torturador durante a ditadura militar, era seu livro de cabeceira.

    Em tempo: a intenção do Roda Viva era reunir, na última segunda-feira antes do segundo turno, os dois postulantes que avançaram a esta etapa, mas Jair Bolsonaro recusou os “insistentes convites” que lhe foram feitos. Diante do estado de saúde do parlamentar, a TV Cultura propôs e – durante o dia reiterou a proposta – que a gravação ocorresse dentro da casa do deputado federal no Rio de Janeiro. A emissora já recebeu uma primeira negativa, mas insiste.

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    As respostas de Haddad ao quiz do Roda Viva

    Um erro? Não ter feito a reforma política.
    Um ídolo? Na história do país? Tem vários. Eu gosto… um único? Eu vou citar o Juscelino
    Uma música? O fim da história, Gilberto Gil.
    Um filme predileto? Um Sonho de Liberdade
    Um livro? Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis
    Uma frase? “Quem salva uma vida, salva o mundo inteiro”. Bíblia

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