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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Nem todos os deputados da ala bolsonarista do PSL apoiam Bia Kicis na CCJ

Escolha de aliada fiel de Bolsonaro também causa incômodo entre a esquerda e líderes partidários que apoiaram a eleição de Arthur Lira (PP-AL)

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 4 fev 2021, 20h12

Indicada para assumir a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, a deputada Bia Kicis (PSL-DF) não sofre resistência apenas da oposição, do Supremo Tribunal Federal e de aliados do novo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), mas também de alguns deputados da ala pró-Bolsonaro do PSL.

Apoiador ferrenho do presidente e um dos entusiastas da criação do Aliança pelo Brasil — a sigla idealizada pelo clã Bolsonaro que ainda não saiu do papel –, o deputado Bibo Nunes (PSL-RS) disse a VEJA que seria melhor a escolha de uma pessoa “mais tranquila” para o comando da comissão mais importante da Casa. “Eu não concordo porque ela não tem perfil para ser presidente da CCJ. O presidente da comissão tem que ser uma pessoa com mais bom senso, mais tranquila”, afirmou ele, acrescentando que ela sofre a “repulsa” de outros setores da Casa.

A escolha da parlamentar também não é bem vista pela ala bivarista do PSL e líderes partidários da Câmara que apoiaram a eleição de Arthur Lira (PP-AL), além dos líderes da oposição, que reagiram com veemência contra a sua escolha.

Por outro lado, quem manifestou apoio público a Bia Kicis foi o deputado e filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Carla Zambelli (PSL-SP), Osmar Terra (MDB-RS), Otoni de Paula (PSC-Rio), entre outros aliados fieis de Bolsonaro. O próprio presidente ainda não se manifestou publicamente sobre a escolha, que precisa ser confirmada pela Câmara.

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Conhecida por suas posições extremistas, o negacionismo em relação à pandemia e críticas pesadas ao STF, Bia passou a dizer que, se for confirmada na CCJ, se pautará pela “imparcialidade, diálogo e previsibilidade” — ela foi procuradora do Distrito Federal por 24 anos.

A comissão é responsável por avaliar a questão jurídica dos projetos que são protocolados na Câmara, seja de esquerda ou direita. Quem a preside, portanto, tem influência sobre o ritmo de tramitação das propostas.

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