Não são somente alguns eleitores petistas que têm dificuldades para falar e escrever o nome do candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad. “Andrade”, como o presidenciável é chamado por alguns, é “Hadad” nos bilhetes do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, padrinho e fiador de sua candidatura. Em ao menos três cartas escritas a mão por Lula, o ex-presidente grafou o nome de Haddad de maneira errada, com um “d” a menos.
Em bilhete divulgado nesta terça-feira 25, o ex-presidente afirma: “fui impedido e [sic] ser candidato e estar nas ruas, com o povo, mas o companheiro Hadad me representa. Eu tenho total confiança nele e ele vai fazer o Brasil ser feliz de novo com o nosso voto”.
No último dia 19, depois da divulgação da pesquisa Ibope que mostrou Haddad com 19% das intenções de voto, Lula escreveu que “na medida em que Hadad vai andando pelo Brasil, as pesquisas vão refletindo a memória viva do povo brasileiro do que foram nossos governos”.
Já no dia 15 de setembro, quatro dias após o lançamento de Fernando Haddad como candidato, o ex-presidente anotou que “a eleição do Hadad vai ser a resposta do povo brasileiro ao golpe. Aos que sabotaram a democracia e tentaram impedir a soberania do voto popular”.
Errar a grafia do nome do candidato de seu partido à Presidência, contudo, não é um privilégio de Lula. Ao declarar apoio ao tucano Geraldo Alckmin por meio de sua conta no Twitter, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) escreveu “Alkmin” em dois tuítes:
Intriga não ajuda a convencer. No que publiquei ontem está claro queAlkmin é quem pode governar melhor: experiente, honesto, com olho no orçamento e capaz de ouvir. Meu voto é sabidamente nele. Há tempo para evitar votar em aventuras ou em desastres anunciados.
Publicidade— Fernando Henrique Cardoso (@FHC) September 15, 2018
O senador Tasso está certo: o ciclo partidário-eleitoral se exauriu. Não há outro ainda. Alkmin poderá levar o país a um novo consenso. Fiéis à democracia e aos nossos compromissos votemos nele para a reconstrução social e econômica do Brasil.
— Fernando Henrique Cardoso (@FHC) September 15, 2018