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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Ministros inauguram Casa de Governo para coordenar ações na terra Yanomami

Um ano após o início da ofensiva do governo Lula, crise no território ainda persiste

Por Victoria Bechara 29 fev 2024, 10h53

Uma comitiva de dez ministros está em Boa Vista, em Roraima, nesta quinta-feira, 29, para instalar a Casa de Governo que vai coordenar ações para enfrentar a crise na Terra Indígena Yanomami. O presidente Lula assinou um decreto que mantém a estrutura na capital até dezembro de 2026, no prédio da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). 

Durante a inauguração da casa, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, vai assinar um ato para viabilizar a distribuição de cestas de alimentos no território. O governo também anuncia a criação de um Centro de Referência em Direitos Humanos e de uma equipe federal do Programa de Proteção a Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas para atuar na proteção de lideranças indígenas ameaçadas. 

Além da ministra dos Povos Indígenas, integram a comitiva os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública), José Múcio (Defesa), Nísia Trindade (Saúde), Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social), Esther Dweck (Gestão e Inovação), Marina Silva (Meio Ambiente), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) e Jorge Messias (AGU). 

“Guerra” contra o garimpo

Em fevereiro de 2023, Lula implementou uma série de medidas para tentar conter a crise na terra indígena, que se tornou alvo de garimpeiros ilegais durante a gestão de Bolsonaro. No entanto, um ano depois, o governo não conseguiu expulsar todos os invasores do território e lideranças indígenas continuam denunciando a crise de saúde e de segurança na região. O número de mortes de ianomâmis subiu 5,8% no ano passado, em comparação com 2022 — foram 363 óbitos. 

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“Vamos tratar a questão indígena e a questão dos Yanomami como uma questão de Estado, ou seja, nós vamos ter que fazer um esforço ainda maior, utilizar todo o poder que a máquina pública pode ter, porque não é possível que a gente possa perder uma guerra para garimpo ilegal”, declarou o presidente em janeiro.

O petista afirmou que a presença do governo e das forças de segurança na área será permanente e anunciou investimento de 1,2 bilhão de reais em 2024. As ações previstas incluem a construção e reforma de mais 22 unidades básicas de saúde indígena. 

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