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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Metrô de SP demite funcionários e aplica punições por ‘greve surpresa’

Companhia diz que há provas de conduta irregular de trabalhadores e alega que paralisação descumpriu lei ao ter sido implementada sem aviso prévio

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 out 2023, 18h04 - Publicado em 24 out 2023, 16h51

O Metrô de São Paulo anunciou nesta terça-feira, 24, que aplicou punições a nove operadores de trem devido a “faltas graves” durante o que classificou como “greve surpresa” em 12 de outubro. Segundo a companhia, cinco funcionários foram demitidos, um foi suspenso por 29 dias e outros três, que têm estabilidade sindical, foram suspensos sem remuneração e serão submetidos a inquérito no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A Corte deverá apurar a ocorrência de falta grave e, eventualmente, decidirá pela demissão ou manutenção dos trabalhadores.

De acordo com o Metrô, as punições foram baseadas em provas compostas por imagens, áudios e relatórios que indicaram a conduta irregular dos nove profissionais. Os punidos alegaram protestar contra advertências recebidas por outros três empregados da Linha 2-Verde. Segundo o Metrô, tais advertências não implicavam demissão ou redução de salários.

Com o protesto, foram prejudicados os serviços dos trens em 49 estações, com interrupção total nas linhas 1-Azul, 3-Vermelha e 15-Prata, além de operação com velocidade reduzida na Linha 2-Verde.  A direção da companhia avaliou que a paralisação atendeu apenas a “interesses privados” e descumpriu a legislação por ter sido implementada sem aviso prévio e sem qualquer autorização neste sentido pela assembleia da categoria dos metroviários. A empresa diz que também avalia outros casos e não descarta novas punições.

Represália

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo se manifestou contra as demissões promovidas pelo Metrô e afirmou que as punições foram represálias à grande paralisação que aconteceu em 3 de outubro — um dos atingidos na punição foi o vice-presidente da entidade. “Essa atitude é uma tentativa de enfraquecer uma categoria que está na linha de frente da luta contra o projeto do governador de privatizar os serviços públicos”, diz trecho da nota divulgada pela entidade. A categoria também anunciou que fará uma assembleia nesta quarta-feira, 25.

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