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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Lula põe clubes de tiros na mira: ‘Temos que fechar quase todos’

Presidente disse que apenas organizações policiais devem ter lugar para treinamentos

Por Victoria Bechara Atualizado em 25 jul 2023, 16h19 - Publicado em 25 jul 2023, 12h38

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que pediu ao ministro da Justiça, Flávio Dino, o fechamento de “quase todos” os clubes de tiro no país. A declaração ocorreu durante a Conversa com o Presidente, live semanal realizada nesta terça-feira, 25, apresentada pelo jornalista Marcos Uchôa.

O petista defendeu que apenas as forças de segurança possam usar os espaços para treinamento de tiro. “Não acho que o empresário que tem lugar para praticar tiro seja empresário. Sinceramente não acho. Já disse para o Dino que temos que fechar quase todos e deixar abertos aqueles que são da Polícia Militar, do Exército e da Polícia Civil. É organização policial que tem que ter lugar para treinar tiro. Não é a sociedade brasileira. Não estamos preparando uma revolução. Eles tentaram preparar um golpe. Se fu…”, afirmou. 

Lula também disse ser contra o porte e a posse de armas para civis e afirmou que os decretos que flexibilizaram as regras sobre o tema, editados no governo de Jair Bolsonaro, tinham como objetivo agradar ao crime organizado. “O trabalhador não está conseguindo comprar comida, material escolar, não consegue comprar um brinquedo no Natal. Então como as pessoas vão comprar fuzil, rifle, dez, doze, quinze pistolas? As pessoas querem comprar carne, óleo, cebola. Querem coisas para comer, escrever, livros. As pessoas não querem violência”, acrescentou. 

Na última sexta-feira, 21, Lula assinou decreto que altera a política de armas no país e proíbe clubes de tiro de funcionarem 24 horas por dia. O texto também reduziu o número de armas permitidas para civis de quatro para duas e a quantidade de munições de 200 para 50 por arma e por ano. Os caçadores poderão ter até seis armas, e os colecionadores, uma de cada modelo, tipo, marca, variante, calibre e procedência. Já os atiradores foram divididos em três níveis. No governo Bolsonaro, a quantidade de armas permitida para essas categorias chegou a 60, sendo 30 de uso restrito, como fuzis.

Na gestão anterior, também ficou autorizado o transporte da arma municiada no trajeto da residência do atirador até o clube de tiro. A medida foi criticada por entidades de segurança pública e especialistas sob o argumento de que isso abria brecha para que os CACs andassem armados o tempo todo. As novas regram determinam que o atirador só pode transitar com a arma desmuniciada e deve emitir uma guia de tráfego.

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