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Ligação da cadeia e armas: quem são os três presos na “máfia das apostas”

Ministério Público de Goiás prendeu integrantes de quadrilha que manipulou jogos de futebol

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 Maio 2023, 17h20
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  • Máfia das apostas
    Máfia das apostas (///Reprodução)

    Presos por determinação da Justiça de Goiás, sob acusação de liderar uma quadrilha que corrompia jogadores de futebol para manipular apostas esportivas, Bruno Lopez de Moura, Romário Hugo dos Santos e Thiago Chambó de Andrade estão de mudança. Atualmente detido em São Paulo de forma preventiva, o trio, que se tornou réu em duas ações penais, deverá seguir para o estado que concentra as investigações de suas atuações criminosas.

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    O principal líder do grupo é Bruno Lopez. Proprietário da BC Sport Management, juntamente com sua esposa, Camila da Silva Motta, também investigada, BL, como é conhecido, começou a aliciar atletas em meados de 2022, segundo as investigações. Seu nome foi parar no MP goiano depois que o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo de Carvalho, ficou sabendo que um de seus atletas, conhecido como Romário, havia contraído uma dívida oriunda de apostas esportivas. “O Bruno me ligou e disse que teria organizado com Romário e atletas de outros dois clubes uma combinação de resultados que favorecesse uma aposta específica. A combinação seria o cometimento de pênaltis no primeiro tempo de três jogos (Sampaio Corrêa x Londrina, Tombense x Criciúma e Vila Nova x Sport)”, afirmou Hugo aos promotores.

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    Além de ser apontado como o comandante da organização criminosa, Bruno Lopez é acusado de falsificar uma carta de apresentação de um diretor do Corinthians para que um garoto agenciado por ele pudesse treinar no time paulista. O caso foi descoberto e virou um inquérito policial. Recentemente, uma perícia realizada pelo Instituto de Criminalística constatou que a assinatura foi forjada.

    Também preso preventivamente, Thiago Chambó Andrade é empresário e mora em Alphaville, bairro de Barueri (SP). Ele possui uma firma de eventos, aberta em 2020 e localizada no Bom Retiro, no centro de São Paulo. Sua participação na organização criminosa, segundo os investigadores, se dá como financiador e responsável por parte das apostas. Quando foi preso, em 26 de abril, Chambó escondia em casa duas granadas de efeito moral. O material, que não pode ser utilizado por civis, foi apreendido e encaminhado para o Instituto de Criminalística. Por causa disso, um boletim de ocorrência foi lavrado e a polícia poderá pedir seu indiciamento.

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    Máfia das apostas
    Máfia das apostas (///Reprodução)

    Mas foi dentro da cadeia que Chambó chamou mais a atenção dos investigadores. No dia seguinte à detenção, ele teve acesso a um telefone celular e ligou para a esposa. O motivo do telefonema foi um pedido de transferência de dinheiro para que ele pudesse “alugar” um novo celular na prisão. Veja abaixo o diálogo, interceptado pelo MP. “Estou no telefone de uns amigos aqui. Vou pedir para você fazer uma transferência para eu pedir par entrar um celular aqui”, disse Chambó. “Eu vou transferir. Além disso, o Ralf falou para eu transferir o dinheiro da minha conta para outra pessoa, para não deixar na minha, pois vão bloquear. Eu transferi tudo para a conta do meu pai, tá?”, respondeu Luana, a esposa.

    Veja abaixo a conversa na íntegra:

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    Transcrição de conversa interceptada
    Transcrição de conversa interceptada (///Reprodução)

    O terceiro preso na Operação Penalidade Máxima 2, a exemplo de Xambó, também precisará dar explicações posteriores. Também detido preventivamente no final de abril, Romário Hugo dos Santos, o Romarinho, portava duas pistolas e vinte e três munições, sem autorização. O caso também foi levado à Polícia Civil e ele vai responder criminalmente por porte ilegal de arma de fogo.

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    A participação de Romário no esquema criminoso ocorria tanto no financiamento quanto na execução da empreitada. Foi de Romarinho a cobrança incisiva sobre o zagueiro Eduardo Bauermann, do Santos, após o atleta descumprir pela segunda vez a promessa de levar um cartão durante uma partida de seu time. A ausência da advertência causou um prejuízo de 800.000 reais à quadrilha.

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    Romarinho: ameaças
    Romarinho: ameaças (///Reprodução)

    Morador da Zona Leste de São Paulo, Romarinho foi alvo de incessantes reclamações de vizinhos de onde mora, depois de sucessivas festas, há três anos. Os moradores se juntaram e foram à delegacia. O caso virou um inquérito policial. Aos 28 anos, ele também já foi detido sob acusação de participar de tentativa de fraude bancária e por agredir a namorada.

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