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Laboratório chinês que fabrica vacina pede para Bolsonaro cessar atritos

Farmacêutica responsável pelos insumos da CoronaVac pediu à embaixada em Pequim que o governo brasileiro adote postura 'fluída e positiva' com a China

Por Gabriel Mascarenhas Atualizado em 21 Maio 2021, 16h57 - Publicado em 21 Maio 2021, 16h47
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    O presidente Jair Bolsonaro (Getty Images/Getty Images)

    O Sinovac, laboratório chinês responsável pela matéria-prima da CoronaVac, vacina contra a Covid-19 fabricada pelo Butantan, pediu à embaixada brasileira em Pequim para o governo Jair Bolsonaro parar de criar atritos com a China. O recado foi dado pelo presidente da empresa, Weidong Yin, ao embaixador do Brasil em Pequim, Paulo Estivallet de Mesquita, durante um encontro entre eles na quarta-feira, 19, e repassado ao Palácio do Planalto.

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    Na reunião, Mesquita reiterou a importância de o Sinovac continuar enviando ao Brasil os insumos usados pelo Butantan na produção da CoronaVac e perguntou se havia empecilhos à vista para o cumprimento do cronograma contratado. Atrasos na importação desses produtos já obrigaram o Butantan a interromper a fabricação do antídoto em mais de uma ocasião.

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    Weidong Yin tentou tranquilizar o embaixador ao ouvir o seu pleito. Disse que o mercado brasileiro é prioritário para o seu laboratório e argumentou que, proporcionalmente,  a quantidade de doses remetidas ao Brasil é equivalente à oferecida aos chineses. Yin, porém, deixou a mensagem mais importante para o final. Ele pediu ao embaixador que o governo brasileiro passasse a “desenvolver uma relação mais fluída e positiva com o governo chinês” e realçou a importância de um diálogo sem atritos entre os dois países.

    O movimento do empresário tem razão de ser. Sempre que pode, Jair Bolsonaro e alguns de seus homens de confiança, como o ex-chanceler Ernesto Araújo, disparam estocadas públicas contra o governo de Xi Jinping, ao acusar a China, sem provas, de ser a responsável pela pandemia de coronavírus e de lucrar com ela. O mais recente dos disparos ocorreu há cerca de duas semanas. Na ocasião, sem citar o país asiático nominalmente, o presidente brasileiro insinuou que a China pode estar travando uma “guerra biológica”.

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    Os sucessivas crises provocadas pelo verborragia ideológica bolsonarista estimularam governadores brasileiros a procurar caminhos paralelos aos traçados pelo governo federal, justamente para não dependeram mais dele na compra de vacina. João Doria (SP), Wellington Dias (PI), Flávio Dino (MA) e Waldez Góes (AM) se reuniram com o embaixador chinês em Brasília, Yang Wanming, na tentativa de buscar alternativas para que eles possam comprar antídotos diretamente da China, sem passar pelo Ministério da Saúde.

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