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Kassab e o milagre de colocar ao mesmo tempo um pé em três canoas

Partido do ex-ministro terá posições de destaque nos palanques de Bolsonaro, Lula e Ciro em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 jul 2022, 16h55 - Publicado em 14 jul 2022, 11h14

A definição dos palanques nos três maiores colégios eleitorais do país dá a exata medida do absoluto pragmatismo eleitoral que norteia o PSD, partido fundado e habilidosamente comandado pelo ex-ministro e ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab. Sem um candidato próprio a presidente, como Kassab chegou a articular, o partido liberou seus diretórios estaduais a se posicionarem como preferirem. Como resultado, em São Paulo (34,6 milhões de eleitores), Minas Gerais (16,3 milhões) e Rio de Janeiro (12,8 milhões), o PSD fechou alianças alinhadas a três presidenciáveis: o presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), respectivamente.

Na eleição paulista, o PSD indicará o ex-prefeito de São José dos Campos (SP) Felício Ramuth à vaga de vice na chapa do ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), ponta de lança de Bolsonaro no maior colégio eleitoral do país. Quadros do PSD, como o ex-deputado Guilherme Afif Domingos, coordenam a campanha de Tarcísio, que buscará uma vaga no segundo turno tentando desbancar o atual governador, Rodrigo Garcia (PSDB).

Em Minas, um acordo ativamente operado por Lula fez com que o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) tenha um vice do PT, o deputado André Quintão, em uma campanha na qual buscará atrelar sua imagem à do ex-presidente. Já no Rio, o ex-presidente da OAB Felipe Santa Cruz (PSD), pupilo do prefeito carioca Eduardo Paes (PSD), aceitou abrir mão da candidatura para ser vice do ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves, do PDT de Ciro. Paes, que costurou o acerto, contudo, tem indicado que vai pedir votos para Lula.

Além das particularidades político-eleitorais paulistas, mineiras e fluminenses, as alianças que levaram o PSD a três canoas distintas nos três estados que concentram 40% do eleitorado nacional têm como pano de fundo o objetivo claro de Gilberto Kassab de elevar ao máximo o número de deputados eleitos pela sigla. As bancadas no Congresso são a base de cálculo para os montantes a receber pelos fundos partidário e eleitoral e, é claro, estabelecem o cacife de um partido nas relações com o inquilino do Palácio do Planalto, seja ele quem for.

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