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Júri da morte de Bruno e Dom tem presença de viúvas e liberdade negada

Juiz ouviu testemunhas de defesa e determinou perícia em um celular

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 abr 2023, 11h08

A retomada do julgamento virtual dos três homens acusados pelo assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dominic Mark Phillips, o Dom Phillips, ocorrida na última quarta, 11, em Tabatinga (AM), foi marcada pela audiência de três testemunhas e pela presença das duas viúvas, Alessandra Farias Sampaio (Dom) e Beatriz de Almeida Matos (Bruno), que atuam como assistentes de acusação.

Na ocasião, o juiz Fabiano Verli, da Justiça Federal do Amazonas, determinou a perícia no celular de uma das testemunhas, Eliesio da Silva, para verificar a existência de mensagens que possam ajudar na elucidação do crime, ocorrido em 5 de junho do ano passado. No processo, os réus Amarildo Oliveira, Oseney de Oliveira e Jefferson da Silva Lima foram indiciados por duplo homicídio qualificado e ocultação de cadáver. 

Na audiência da quarta, a defesa solicitou a liberdade provisória do trio, mas o magistrado negou, sob a alegação de que o pedido deve ser formulado de forma especificada nos autos da ação, não por via oral. O juiz também determinou que os defensores dos acusados apresentem os dados das testemunhas protegidas que pretende apresentar no julgamento. Depois disso, o Ministério Público terá um prazo de dez dias para analisar os perfis.

A defesa dos réus é composta de seis advogados, entre eles Américo Leal, que ganhou notoriedade no julgamento do assassinato da missionária americana Dorothy Stang, com seis tiros em 2005, em Anapu (PA). Ele integrou a defesa do fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, sentenciado a trinta anos de prisão em 2013 por ser o mentor intelectual e mandante do crime. No julgamento, Leal disse que Stang “veio a morrer fruto da própria violência que pregou”, disse que ela era o “diabo” e acusou-a de estar a favor de um “projeto de colonização da Amazônia”. O advogado também fez parte da defesa do coronel Mário Colares Pantoja, condenado pelo massacre de Eldorado dos Carajás (PA) em 1996, quando dezenove sem-terra foram mortos pela Polícia Militar.

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Além dos três réus, o suposto mandante do crime, Ruben da Silva Villar, conhecido como Colômbia, também deverá julgado, mas de forma separada.

A próxima audiência está marcada para o dia 17 de abril, às 10h (hora de Brasília e 8h na hora local).

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