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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Jair Renan é demitido do Senado e prepara a sua estreia eleitoral em SC

Quarto filho do ex-presidente já anunciou pré-candidatura a vereador em Balneário Camboriú pelo PL

Por Isabella Alonso Panho 1 jul 2024, 15h59

O quarto filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Jair Renan, foi exonerado do gabinete do senador Jorge Seif (PL-SC) nesta segunda-feira, 1º, para concorrer às eleições em Balneário Camboriú, no litoral catarinense. Ele pretende se candidatar a vereador na “Dubai brasileira”, escolhida a dedo por ser um reduto bolsonarista, onde o ex-presidente teve 74,6% dos votos no segundo turno da eleição presidencial em 2022.

Jair Renan foi nomeado assessor de Seif em março deste ano, mas não para o gabinete de Brasília, e sim o de Itapema, cidade vizinha a Balneário Camboriú. O jovem, de 26 anos, que não conclui as duas graduações que iniciou (direito e análise de sistemas), recebia um salário mensal bruto de R$ 11.261,86.

O quarto filho do ex-presidente é uma das apostas políticas do clã Bolsonaro e espelha a trajetória do pai, marcada por polêmicas, investigações e improvisos malsucedidos (Leia reportagem publicada na edição nº 2888 de VEJA).

No dia em que se filiou ao PL, o rapaz reiterou o tom de várias publicações nas suas redes sociais e se disse “catarinense por opção”. Contudo, ao dizer “somos um povo trabalhador, honesto. Por isso eu saí do Rio de Janeiro e vim para cá”, cometeu um ato falho que provocou a irritação de correligionários cariocas. Antes de morar em Balneário, Jair Renan morava com a mãe em Brasília.

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O pré-candidato a vereador também tem problemas com a Justiça. Em março, a Justiça do Distrito Federal o colocou no banco dos réus ao aceitar uma denúncia do Ministério Público pelos crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso. A suspeita dos investigadores é de que Jair Renan e seu instrutor de tiro, Maciel Alves, teriam falseado informações e contratado um “laranja” para obter empréstimos bancários.

Padrinhos políticos

O jovem tem apoios políticos importantes na empreitada. Além de Jorge Seif, ex-secretário da Pesca de Bolsonaro, que lhe deu emprego este ano, Jair Renan também tem o endosso do governador, Jorginho Mello (PL) e de empresários do estado, como Emílio Dalçoquio — proprietário de CNPJs do setor de comércio e apontado, pela Polícia Federal (PF), como um dos financiadores dos bloqueios feitos por bolsonaristas nas estradas de todo o País em protesto contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva em 2022.

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