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Por José Benedito da Silva
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Insegurança alimentar cai em 2023, mas ainda atinge 27,6% das casas

Pesquisa do IBGE mostra que a fome afeta mais as famílias negras, do Norte e do Nordeste

Por Da Redação Atualizado em 25 abr 2024, 16h09 - Publicado em 25 abr 2024, 11h38

O número de famílias brasileiras com acesso permanente à alimentação adequada cresceu 9,1% no quarto trimestre de 2023, segundo o módulo Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira, 25.

No último levantamento, realizado em 2017 e 2018, 8,3 milhões de casas estavam em situação de segurança alimentar. Hoje, essa taxa é de 72,4%. A proporção havia atingido nível máximo em 2013, com 77,4%, mas caiu em 2017-2018 (63,3%). 

Apesar da melhora, 27,6% dos domicílios ainda estavam com algum grau de insegurança alimentar no quarto trimestre de 2023, sendo que 18,2% enquadraram-se no nível leve, 5,3% no moderado e 4,1% no grave. O número de famílias em situação moderada ou grave recuou 3,3% em comparação com a última pesquisa, mas ainda está 1,6% acima da PNAD de 2013.

Regiões

Os dados também mostram que a insegurança alimentar é mais expressiva em áreas rurais — situações moderadas ou graves nessas regiões foi de 12,7%, contra 8,9% nas áreas urbanas. No entanto, é o menor percentual desde 2004. 

As regiões Norte (60,3%) e Nordeste (61,2%) tiveram as menores proporções de domicílios com acesso à alimentação adequada. Já o Sul tem os melhores índices, com 83,4% das famílias em situação de segurança alimentar. 

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“A insegurança alimentar grave esteve em menos de 5% dos domicílios das regiões Sudeste e Sul. Essas informações revelam que as desigualdades regionais de acesso aos alimentos verificadas nas PNADs de 2004, 2009 e 2013, e na Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018, continuaram presentes na PNAD Contínua 2023″, explica André Martins, analista da pesquisa. 

Raça e escolaridade

No contexto de insegurança alimentar, domicílios com responsáveis de cor branca eram 29,0%, os pretos, 15,2%, e os pardos, 54,5%. Nos casos de insegurança alimentar grave, a participação de domicílios com pessoas pardas passa para 58,1%, mais do que o dobro da parcela que representa os domicílios cujos responsáveis eram brancos (23,4%). 

Além disso, mais da metade (52,7%) dos domicílios que estavam em situação de insegurança alimentar tinha responsáveis com menor nível de instrução (no máximo o ensino fundamental completo). 

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