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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Governo identifica 180 pistas de pouso clandestinas na terra ianomâmi

Forças de segurança tentam desmontar estrutura do garimpo ilegal no território

Por Da Redação 12 abr 2024, 17h47

As forças de segurança identificaram 180 pistas de pouso clandestinas na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, destruíram quatro aeronaves e desmontaram 49 acampamentos utilizados por garimpeiros ilegais. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 12, em um novo balanço das ações de fiscalização — o primeiro após a gestão de Lula anunciar presença permanente no território com a instalação de uma Casa de Governo em Boa Vista. 

O cerco aos criminosos nos últimos 36 dias envolve uma equipe de 343 pessoas (a maioria militar). Nesse período, 200 motores, doze balsas, duas aeronaves e 36 geradores de energia foram destruídos. Outras três balsas foram apreendidas. O piloto de um helicóptero destruído pelo Exército foi preso.

Além disso, 38.400 litros de óleo diesel e 6.600 litros de gasolina de aviação foram inutilizados. A força-tarefa também apreendeu 7.300 quilos de cassiterita e 24 antenas de internet da empresa Starlink, do empresário Elon Musk, utilizadas para a comunicação dos garimpeiros. 

“Os resultados já alcançados em 2024 mostram um trabalho articulado, planejado e coordenado. Seguimos com o compromisso de cuidar das comunidades indígenas, preservar o meio ambiente, a Amazônia e a Terra Yanomami”, afirmou o diretor da Casa de Governo, Nilton Tubino, que coordena as ações. 

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“Guerra” contra o garimpo

Em fevereiro de 2023, Lula implementou uma série de medidas para tentar conter a crise na terra indígena, que se tornou alvo de garimpeiros ilegais durante a gestão de Jair Bolsonaro. No entanto, um ano depois, o governo não conseguiu expulsar todos os invasores do território e lideranças indígenas continuam denunciando a crise de saúde e de segurança na região. O número de mortes de ianomâmis subiu 5,8% no ano passado, em comparação com 2022 — foram 363 óbitos.

“Vamos tratar a questão indígena e a questão dos ianomâmi como uma questão de Estado, ou seja, nós vamos ter que fazer um esforço ainda maior, utilizar todo o poder que a máquina pública pode ter, porque não é possível que a gente possa perder uma guerra para garimpo ilegal”, declarou o presidente em janeiro.

O petista afirmou que a presença do governo e das forças de segurança na área será permanente e anunciou investimento de 1,2 bilhão de reais em 2024. As ações previstas incluem a construção e reforma de mais 22 unidades básicas de saúde indígena. 

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