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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Governo destrói helicóptero, avião e trator em ofensiva contra o garimpo

Operação na Terra Indígena Yanomami tem participação decisiva da Funai e do Ibama, cujas ações de repressão foram enfraquecidas durante o governo Bolsonaro

Por Da Redação Atualizado em 8 fev 2023, 15h50 - Publicado em 8 fev 2023, 15h12

O governo federal desencadeou uma operação ostensiva para combater o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, com a atuação de homens da Força Nacional de Segurança Pública, mas também de órgãos cujas ações repressivas foram quase totalmente suspensas durante o governo Jair Bolsonaro: o Ibama e a Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas).

Em dois dias de ação, na segunda-feira 6 e na terça 7, agentes desses órgãos haviam destruído um helicóptero, um avião, um trator de esteira e estruturas de apoio logístico ao garimpo. Também foram apreendidas, segundo o Ibama, duas armas e três barcos com cerca de 5 mil litros de combustível.

Ibama e Força Nacional de Segurança instalaram ainda uma base de controle no Rio Uraricoera para impedir o fluxo de suprimentos para os garimpos. Além de gasolina e diesel, as grandes embarcações de até 12 metros, conhecidas como “voadeiras”, carregavam cerca de uma tonelada de alimentos, freezers, geradores e antenas de internet. Todos os suprimentos foram apreendidos e serão usados para abastecer a base de controle.

De acordo com o governo federal, nenhuma embarcação com carregamento de combustível e equipamentos será autorizada a seguir daquele ponto de bloqueio em direção aos garimpos. A instalação de bases de controle, que têm estrutura logística fornecida pela Funai, será estendida para outras áreas da terra indígena.

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A ação aérea na região está sendo realizada pelo Grupo Especializado de Fiscalização (GEF) do Ibama, que monitora pistas de pouso clandestinas na região. De acordo com o órgão, serão mantidos os sobrevoos para identificar e destruir a infraestrutura do garimpo, como aviões, helicópteros, motores e instalações. O Ibama também passou a fiscalizar distribuidoras e revendedoras responsáveis pelo comércio irregular de combustível de aviação que abastece os garimpos.

 

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