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Esta semana será decisiva para a reforma da Previdência, com a instalação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e o início da tramitação da proposta na Câmara dos Deputados. Ocupante de um dos principais postos do governo, o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), dá sinais de que talvez não esteja tão forte na articulação política quanto a função tradicionalmente indica.
Onyx, que é deputado federal e era um dos colegas mais próximos do presidente Jair Bolsonaro (PSL) no Legislativo, está fora do país, até a próxima quarta-feira, em viagem ao polo sul, onde deve conhecer o Projeto Antártico Brasileiro.
É uma movimentação curiosa, visto que as votações da Câmara, mesmo as menores, têm sido usadas pelos líderes partidários para enviar recados ao governo Bolsonaro, que precisa de um amplo apoio – 308 deputados – para aprovar a proposta de emenda à Constituição (PEC) da Previdência.
Partidos e parlamentares estão de olho no preenchimento de cargos dos escalões inferiores do governo federal, muitos ainda não ocupados. A caneta para essas nomeações é a de Onyx, mas, enquanto ele viaja, deve ganhar força nas negociações a nova líder do governo no Congresso, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP).
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