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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Fuga em presídio de segurança máxima no RN vira arma para a oposição

Bolsonaristas vão às redes para ironizar que 'nunca antes na história deste país' havia acontecido uma fuga de cadeia de segurança máxima

Por Adriana Ferraz, Victoria Bechara Atualizado em 15 fev 2024, 15h07 - Publicado em 15 fev 2024, 11h48

A primeira fuga registrada em um presídio de segurança máxima comandado pelo governo federal, na quarta-feira 14, em Mossoró, no Rio Grande do Norte, é a mais nova arma de políticos que fazem oposição à gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O caso colocou ainda o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, na mira dos bolsonaristas menos de quinze dias depois de sua posse no cargo, quando classificou o combate ao crime organizado como prioridade.

Os fugitivos foram identificados como Deibson Cabral Nascimento, o “Chapa”, e Rogério da Silva Mendonça, conhecido como “Tatu” ou “Deisinho”. Eles seriam integrantes do Comando Vermelho, uma das maiores facções criminosas que agem dentro e fora dos presídios no Brasil. Após a fuga, Lewandowski afastou a atual direção da Penitenciária Federal de Mossoró e escalou um interventor para comandar a gestão da unidade. Os detentos fugiram após pular um alambrado na unidade prisional, o que levanta suspeitas sobre a participação de agentes.

Nas redes sociais, a notícia virou assunto predileto da oposição, que destaca uma das frases favoritas de Lula – “nunca antes na história deste país” – para ironizar a fuga inédita desde a implementação dos presídios de segurança máxima pelo próprio petista, em 2006, e reforçar a defesa da bandeira da segurança pública. “Isso só demonstra o despreparo e a conivência deste governo com o crime. Precisamos revisar urgentemente esse sistema falido e endurecer as regras contra o crime organizado”, disse o deputado federal Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PL-RJ).

O senador Sergio Moro (União-PR), ex-ministro da Justiça e Segurança Pública também foi às redes sociais para cobrar “esclarecimentos do governo federal sobre o ocorrido”, assim como o colega Ciro Nogueira (PP-AL), que fala em “descaso do PT com a segurança pública”. O parlamentar, no entanto, escrever não ser possível “culpar” Lewandowski pela fuga ou pelos erros do governo Lula. “ O Brasil quer solução. Que o ministro possa mostrar a que veio. A oposição responsável quer o melhor para o país e não o pior para ninguém. Já passou da hora de o governo do PT agir com firmeza. Tudo tem limite.”

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https://twitter.com/ciro_nogueira/status/1758076520751399407

Além de criticar o governo nas redes, os deputados federais Coronel Meira (PL-PE) e Julia Zanatta (PL-SC) também protolocaram requerimentos de convocação de Lewandowski para comparecer em audiência na Câmara. Eles querem que o ministro preste “esclarecimentos” sobre a fuga ligados, segundo eles, ao Comando Vermelho.

Pelo governo, o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, declarou que todos os esforços estão sendo empregados na recaptura dos fugitivos, assim como nas apurações sobre as circunstâncias que levaram à fuga: “Essa é a orientação do governo, e os trabalhos estão sob a coordenação do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski”.

Nesta quinta, 15, um helicóptero da Polícia Federal deixou Brasília com destino ao Rio Grande do Norte para ajudar nas buscas dos detentos após ordem de Lewandowski, que também deslocou uma equipe de peritos ao local, com objetivo de apurar responsabilidades. A ação já conta com o engajamento de mais de 100 agentes federais, segundo a pasta.

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