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Maquiavel Por José Benedito da Silva A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Filiação de Beto Richa já abre crise no PL do Paraná

Iminente chegada do ex-governador à legenda descontenta quem já pretendia disputar a prefeitura de Curitiba

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 11h21 - Publicado em 14 mar 2024, 13h21
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  • A iminente filiação do deputado federal Beto Richa (PSDB) ao PL com o propósito de disputar a Prefeitura de Curitiba promete sacudir as estruturas da legenda no Paraná.

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    Nesta quinta-feira, 14, o ex-deputado federal Paulo Eduardo Martins (PL), um dos principais nomes do partido no estado, disse que já colocou o seu nome à disposição do partido para a corrida ao Executivo municipal. “Quem acompanha o meu trabalho sabe que defendo os valores conservadores desde quando fazer isso não dava votos e nem likes. Continuo convicto do que faço (…). O partido que faça a sua escolha”, publicou nas redes sociais. O ex-parlamentar também é um dos postulantes à vaga de Sergio Moro (União Brasil-PR) caso ocorra a cassação do senador pela Justiça Eleitoral. Por ter ficado logo atrás de Moro nas últimas eleições, ele herdaria a vaga até que uma nova votação ocorresse.

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    Na última quarta, 13, Paulo Eduardo já havia anunciado a sua saída da presidência do diretório municipal do PL de Curitiba. A decisão veio horas depois da reunião de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, com Richa, em Brasília, que serviu para afinar os último detalhes da filiação do ex-governador do Paraná.

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    A migração de Richa ao PL tem como principal objetivo a consolidação de uma candidatura conservadora e de direita em Curitiba, alavancada por Bolsonaroque já começou a fazer as vezes de cabo eleitoral pelo país. A resistência dentro do partido começa a se mostrar, no entanto, porque Richa, além de ser um forasteiro na legenda, foi alvo da Lava-Jato, um fator importante na capital paranaense, que foi o epicentro da operação, que é majoritariamente apoiada pelo eleitorado de direita na cidade.

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    O ex-governador do Paraná foi preso duas vezes pela força-tarefa em investigações sobre corrupção. Em dezembro de 2023, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, declarou nulidade absoluta de todos os atos praticados contra Richa em processos da Lava-Jato e, por isso, trancou as persecuções penais instauradas contra ele no âmbito da operação.

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    Perda de mandato

    Richa também terá outro entrave caso avancem as negociações pela troca de legenda. Pela legislação eleitoral, ele só pode migrar de sigla sem perder o mandato na Câmara se obtiver uma carta de anuência da direção do PSDB — sem ela, a sua vaga seria ocupada por um suplente. O problema é que o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, e o presidente da federação PSDB-Cidadania, Bruno Araújo, decidiram em encontro que tiveram em Recife na quarta-feira, 13, que nenhum deputado terá carta de anuência para deixar o partido ou a federação.

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    Adversários

    A lista de “problemas” na consolidação de um nome do PL em Curitiba não para por aí. Além da oposição entre as eventuais candidaturas de Beto Richa e a de Paulo Eduardo Martins, o PL já tem, por ora, um pré-candidato ao posto: trata-se do deputado estadual Ricardo Arruda (PL). O parlamentar chegou a receber o apoio de Bolsonaro, em vídeos publicados nas redes sociais.

    A direção nacional do PL — leia-se, Valdemar Costa Neto — considera que Richa seria um nome mais competitivo entre o eleitorado curitibano, cujos votos têm se pulverizado entre o petismo e em partidos de direita como o União e o PSD, do governador Ratinho Jr. O que acendeu o alerta foram os resultados das últimas pesquisas eleitorais. Sondagem de dezembro feita pelo Instituto Paraná Pesquisas mostra o deputado federal e ex-prefeito de Curitiba Luciano Ducci (PSB) com 16,2%, seguido pelo deputado estadual Ney Leprevost (União Brasil), com 16%. Na sequência, figuram Beto Richa (PSDB), com 13,5%, e o atual vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD).

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