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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Ex-chefe da Casa Civil de Bolsonaro ataca general que rejeitou golpe

Líder da oposição a Lula no Senado, Ciro Nogueira (PP-PI) fala em prevaricação ou calúnia por parte do ‘general da ativa mais importante do país’

Por Da Redação Atualizado em 9 Maio 2024, 11h16 - Publicado em 18 mar 2024, 12h37
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  • Ricardo Nunes e Wilson Pedroso
    Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. Na ordem do dia, deliberação de autoridades e dos demais itens constantes da pauta publicada pela Secretaria-Geral da Mesa (SGM). Em pronunciamento, à bancada, senador Ciro Nogueira (PP-PI). Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado (Marcos Oliveira/Agência Senado)

    O ex-ministro da Casa Civil no governo Jair Bolsonaro, senador Ciro Nogueira (PP-PI), líder da oposição ao governo Lula no Senado, atacou duramente, em post nas redes sociais, o ex-comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, que confirmou em depoimento à Polícia Federal ter participado de reuniões nas quais se discutiu um golpe para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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    Freire Gomes diz no seu depoimento que uma minuta de caráter golpista foi apresentada pelo então presidente da República em encontros que se sucederam com os comandantes militares após a derrota nas urnas e que ele, não só se recusou a participar de qualquer golpe, mas alertou Bolsonaro sobre os riscos que ele corria, inclusive de prisão, por conspirar contra a democracia.

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    Sem citar Freire Gomes, Ciro Nogueira diz, em post publicado nesta segunda-feira, 18, que o general cometeu prevaricação – por não ter denunciado o suposto crime – ou está cometendo calúnia, ao fazer uma acusação que não conseguirá provar. Ele também faz referência velada ao ex-comandante da Aeronáutica, brigadeiro Carlos Baptista Júnior, que também teria rejeitado a proposta golpista.

    “Quer dizer que agora um chefe, dois chefes (?) de Forças Militares testemunham um golpe de estado e não fizeram nada? O general da ativa mais importante do país na ocasião que ouviu uma ameaça grave à democracia é o mesmo que agora bate no ex-comandante-em-chefe (Bolsonaro) que perdeu as eleições da mesma forma que bateria continência para o mesmo comandante-em-chefe, caso ele tivesse sido reeleito?”, escreveu. “É possível acreditar em quem bateria continência para o vencedor com a mesma firmeza com que bate em retirada do derrotado?”, completou.

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    Depois, seguiu. “Está absolutamente provado que há um CRIMINOSO INCONTESTE. Ou o criminoso que cometeu prevaricação ao não denunciar ao país o ‘golpe’ ou o caluniador que o denuncia hoje, não tendo ocorrido. O general mais importante do país, tão cioso da democracia, em dezembro de 2022, sairia de qualquer reunião imprópria, denunciaria qualquer conluio e teria absoluto apoio da sociedade brasileira”, escreveu. E completou. “Borrar-se agora porque não pode fazer as continências que faria é uma vergonha inominável. Todos os militares têm o dever de honrar sua farda. Alguns deveriam ter ainda mais compromisso em honrar seus pijamas”.

    Opositor

    Embora já tenha sido próximo a Lula, a quem apoiou em outros mandatos, Ciro Nogueira tem se mantido fiel a Bolsonaro e atuando na oposição ao governo petista desde a derrota eleitoral do governismo em 2022.

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    Nogueira vai ter que renovar o seu mandato de senador na eleição de 2026 – ou tentar outra alternativa eleitoral, como disputar o governo do Piauí. Em qualquer dos cenários, será fundamental para o senador ter o apoio de Bolsonaro e do eleitor à direita.

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